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Central de Conciliação inicia mutirão com o objetivo de resolver mais de mil ações de plano de saúde

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A primeira fase do Mutirão de Processos da Área da Saúde teve início na manhã desta segunda-feira (16/04), no Fórum Clóvis Beviláqua, em Fortaleza. Na pauta da mobilização, organizada pela Central de Conciliação, estão 1.026 casos envolvendo a Unimed Fortaleza.

Na abertura das atividades, o diretor do Fórum, juiz José Krentel Ferreira Filho, conversou com algumas partes sobre a importância dos meios pacíficos de solução dos litígios. O magistrado ressaltou o bom comparecimento às audiências.

“O resultado, já no primeiro momento, está sendo muito bom. Isso sinaliza que o evento terá pleno sucesso, graças ao interesse das partes”.

As sessões estão ocorrendo em 16 mesas de conciliação montadas nas oito salas da Central. Ao chegarem no mutirão, as partes intimadas para as audiências estão tendo recepção especial, com lanches, apresentação de vídeos e distribuição de mensagens de paz.

A coordenadora da Central, juíza Jane Ruth Maia de Queiroga, afirma que uma das preocupações foi criar um ambiente favorável ao diálogo. “A pessoa que chega para a audiência de conciliação já passou por muitos problemas e, por isso, deve receber cuidado especial, para se sentir acolhida e perceber que o acordo é uma forma de amenizar o sofrimento”.

Uma das pessoas que conseguiram firmar acordo, na manhã desta segunda, foi o ambientalista A.S., que ingressou com ação de reparação por danos morais, devido à negativa de atendimento. Com a conciliação, ele receberá indenização de R$ 3 mil. “Agora tenho uma dor de cabeça a menos”.

O mutirão segue até a próxima quarta-feira (18/04). As partes que forem intimadas para as audiências, mas que não puderem comparecer às sessões nos dias programados, poderão ainda se dirigir à Central de Conciliação na quinta-feira (19/04) para tentar solucionar os casos por meio do consenso.

A iniciativa conta com a participação de desembargadores, juízes, procuradores e defensores públicos, que atuam como conciliadores voluntários. A mobilização tem apoio também de magistrados titulares das Varas Cíveis de Fortaleza e de acadêmicos do curso de Direito.