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Assassino de mulher grávida é condenado a 16 anos

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17.02.2011 polícia
Geraldo Magela Gonçalves Filho foi condenado a 16 anos e seis meses de prisão, por homicídio triplamente qualificado (por meio cruel, uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima e por aborto criminoso). Ele é responsável pela morte de Maria Edna do Nascimento, que estava grávida de sete meses, quando foi assassinada pelo mesmo, no dia 03 de maio de 2010.
O Conselho de Sentença do 2º Tribunal do Júri do Fórum Clóvis Beviláqua, deu início ao julgamento, por volta das 14 horas de ontem (16), sem a presença do acusado, que solicitou ao juiz Henrique Jorge Holanda Silveira, pedido de dispensa. O magistrado concedeu o pedido baseando-se na lei, que permite ao acusado o não comparecimento ao próprio Júri. O juiz ressaltou que a ausência do réu não implicava prejuízo ao trabalho do judiciário.
O defensor público, Luiz Átila Holanda Silveira recorreu da sentença, contudo o acusado deve aguardar preso o julgamento do recurso. Geraldo Magela será conduzido ao Fórum para ser intimado da decisão.
O CRIME
Conforme denúncia do Ministério Público, Geraldo e a vítima mantinham um relacionamento amoroso. No dia do crime, o acusado telefonou para Maria Edna e marcou um encontro. Por volta das 10 horas, o casal entrou em um motel, no bairro Parangaba, onde, no dia seguinte, o corpo de Edna foi encontrado pela camareira do estabelecimento. De acordo com o inquérito, Maria Edna foi morta por asfixia mecânica, realizada com as mãos. A acusação ressalta que o assassinato ocorreu porque Maria Edna prometeu revelar a gravidez para a esposa do acusado. Gerardo fugiu, no entanto, uma semana depois, apresentou-se espontaneamente à Policia e confessou o crime.