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Acusados de atear fogo e matar comerciante são condenados a 16 anos de prisão

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O Conselho de Sentença do 2º Tribunal do Júri de Fortaleza condenou os réus Lucas Eduardo do Nascimento Araújo, Antônio Cristiano Sousa da Silva e Rafael Sanzio Pinheiro da Silva Baltazar a 16 anos de reclusão, em regime fechado. Eles foram julgados nessa quarta-feira (17/12) pela morte do comerciante Antônio Nonato da Silva, ocorrida no bairro Ellery, na Capital.

A acusação, patrocinada pela promotora de Justiça Joseana França, sustentou que, no dia 10 de fevereiro, por volta das 21h, os acusados entraram no mercadinho de propriedade da vítima, na rua Ipê, com garrafas contendo gasolina. Após derramarem o líquido sobre o corpo do comerciante e nas mercadorias, atearam fogo no local.

Ainda conforme o Ministério Público, o crime foi motivado por vingança, pois o comerciante havia colaborado com o reconhecimento, perante a autoridade policial, de um adolescente, amigo dos réus, apreendido em flagrante por estar com uma escopeta.

Os três acusados, defendidos pelo defensor público Gelson Azevedo Rosa, confessaram o crime, tendo o réu Antônio Cristiano pedido a diminuição da pena, alegando ter tido menor participação no homicídio.

Por maioria de votos, os jurados acataram a tese da acusação e condenaram os três por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima). O titular da 2ª Vara do Júri, juiz Henrique Jorge Holanda Silveira, presidiu o julgamento e determinou que os réus não poderão apelar da decisão em liberdade.