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Centro Judiciário de Baturité abre seleção para conciliadoras(es) e mediadoras(es) externos

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Estão abertas as inscrições para a seleção de três conciliadoras(es) e mediadoras(es) externas(os) interessadas(os) em atuar, de forma virtual, no Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) da Comarca de Baturité. O prazo segue até o dia 1º de agosto, e o resultado será divulgado no próximo dia 4, no período da tarde.

Para participar, é necessário apresentar certificação de conclusão do curso de formação de conciliadores(as) e mediadores(as) judiciais, promovido pelo Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), além de possuir cadastro ativo na plataforma “ConciliaJud”, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e estar registrado no Sistema de Gestão de Auxiliares da Justiça (SGAJ) do TJCE. Os documentos exigidos devem ser encaminhados para o e-mail cejusc.baturite@tjce.jus.br, com o assunto “Seleção CEJUSC Baturité”.

A convocação marca um novo momento para o Cejusc de Baturité, que retoma sua atuação com o reforço de uma nova servidora, lotada na unidade desde junho deste ano. Implantado em 2017, com uma equipe inicial composta por uma analista e dois estagiários, o Centro sempre teve como missão promover o diálogo e a resolução pacífica de conflitos, contribuindo para o acesso à Justiça de forma mais humana, direta e eficiente.

Com a chegada da pandemia da Covid em 2020, as atividades passaram a ser feitas de forma remota e com estrutura reduzida. Ainda assim, o trabalho não foi interrompido. Com o apoio da então titular à época, Verônica Margarida Costa de Moraes, do atual titular Thales Pimentel Saboia e do Nupemec, as audiências foram mantidas com o suporte do Cejusc de 2º Grau, garantindo que a mediação permanecesse viva mesmo nos momentos mais difíceis.

A atuação de conciliadores e mediadores é essencial para a construção de uma Justiça que escuta, que acolhe e que valoriza o entendimento mútuo, em vez do embate. Por meio do diálogo, é possível restabelecer vínculos familiares, solucionar conflitos cotidianos e evitar a judicialização de questões que podem ser resolvidas com empatia e bom senso. Esses profissionais ajudam a transformar dores em acordos e impasses em possibilidades. São eles que olham para o conflito não como fim, mas como ponto de partida para a reconstrução de relações.

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