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TJCE escolhe lista tríplice para TRE

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25.08.2010 Cidade
A nomeação de novos membros só será feita após decisão do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva
Na manhã de ontem, o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) realizou sessão extraordinária do Pleno para escolher a lista tríplice com o objetivo de preenchimento das vagas de jurista efetivo e suplente do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE). Na classe dos efetivos, dos seis candidatos inscritos, foram escolhidos os advogados Manoel Castelo Branco Camurça (27 votos), Machidovel Trigueiro Filho (26) e Isabel Cristina Silvestre (24).
Na lista dos quatro inscritos para suplente de jurista, foram escolhidos os advogados Antônio Sales de Oliveira, Manoel Castelo Branco Camurça e Mônica Fontgalland Rodrigues, cada um com 28 votos. Os nomes dos advogados devem ser enviados à presidência do TRE que, por sua vez, encaminhará a lista ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília. Contudo, a nomeação de um membro de cada classe só será feita após escolha do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
A eleição foi realizada em duas rodadas, uma para eleger os candidatos para membros efetivos e a outra para suplentes. O TJCE contou com a presença de 28 integrantes dos 34 que compõem o Pleno. Para o presidente do TRE, desembargador Luiz Gerardo de Pontes Brígido, a lista para a escolha do novo jurista é de boa qualidade. “Os candidatos se nivelam quanto à cultura, ética e probidade”.
A nomeação dos novos cargos ainda não tem data definida. Segundo Brígido, a expectativa é de que, após a lista tríplice passar por todas as instâncias, os resultados devam sair até outubro. Para o presidente do TJCE, desembargador Ernani Barreira, a eleição é mais um momento de consagração dos advogados que atuam no ramo do Direito Eleitoral.
“Estivemos muito bem representados, e o Tribunal teve o saber de consagrar aqueles que estão diretamente envolvidos com a atividade, formando listas que indiscutivelmente honram o Ceará”, disse Barreira.
Baixa procura
Contudo, o desembargador lastimou o fato de tão poucos advogados terem feito inscrição para a disputa dessas duas importantes atividades. “Essa função é um exercício patriótico da fiscalização do processo eleitoral. Talvez, de todos os processos, é o mais importante para a vida da nação”, ressaltou.