Em nome das novas integrantes, a magistrada Maria de Fátima de Melo Loureiro proferiu discurso, nesta quarta-feira (15/10), durante a solenidade de posse no Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE). Inicialmente, agradeceu a Deus, aos pais, colegas desembargadores e servidores.

Destacou a honra e o “coração exultante” ao assumir a nova função e disse ter convicção de que continuará a cumprir o meu mister, “da mesma maneira como sempre o fiz, sem qualquer tipo de eiva”.

Ao se referir à desembargadora Helena Lúcia Soares, reconheceu tratar-se de uma magistrada “portadora de notório saber jurídico, aliado à experiência, alicerçada aos valores da ética e da moral, fincada em um trabalho árduo na defesa dos princípios constitucionais”.

Sobre a vocação para a prestação jurisdicional, lembrou que “o exercício da magistratura no primeiro grau de jurisdição nunca foi para mim somente um trabalho, mas efetivamente completa realização pessoal”.

A nova desembargadora ressaltou que “o magistrado, no exercício da judicatura, deve ser sensível à importância de sua atividade como peça fundamental da construção, manutenção e aprimoramento do Estado Democrático de Direito”. Fez menção, ainda, à conciliação “como uma das ferramentas imprescindíveis à celeridade processual e eficiência do Estado-Juiz”.

Ao final, disse que “não existe vitória individual, ela é sempre plural”. Em seguida, agradeceu a todos os servidores que a acompanharam na Justiça de 1º Grau e contribuíram “para que eu pudesse estar vivendo este momento sublime de minha vida profissional e pessoal”. A desembargadora encerrou o discurso dizendo que confia nos seus pares, na instituição, na Justiça, e em Deus, citando palavras de Chico Buarque de Holanda, do poema “Sonho Impossível”.