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MP solicita interdição gradual do IPPS

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12.02.10
Polícia pág.16
A superlotação, além das “péssimas condições físicas e sanitárias”, são alguns dos motivos elencados pelo promotor Silvio Lúcio Correia Lima, na solicitação ao juiz da Vara de Execução Penal e Corregedoria de Presídios, Luiz Bessa Neto, para a interdição gradual do Instituto Presídio Paulo Sarasate (IPPS).
Para o promotor, titular da Promotoria de Justiça de Execução Penal e Corregedoria, novos presos já condenados não devem ser recebidos mais naquela unidade penitenciária, que tem capacidade para abrigar 932 detentos, mas conta atualmente com 1.116 presos apenados recolhidos em suas dependências. Segundo Silvio Lúcio, o local não deve mais ser reutilizado.
A superlotação da unidade foi confirmada em visita institucional feita pelo promotor e o juiz da Vara da Execução Luiz Bessa Neto. Durante a estada no IPPS, o promotor e o magistrado confirmaram as condições inadequadas em que estão convivendo os mais de mil presos abrigados naquela unidade. Silvio Lúcio solicitou ainda a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), que acelere as obras da penitenciária de Segurança Máxima, que está sendo construída no Município de Pacatuba, na Região Metropolitana.
Acidente
Foi justamente durante as obras no presídio de segurança máxima, em Pacatuba, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), que três operários ficaram feridos, após a queda de uma laje, na manhã de ontem. Segundo testemunhas, partes da estrutura interna do presídio cairam de uma altura de três metros, atingindo os funcionários. Dois foram levados para o IJF no Centro, onde foram atendidos e liberados.