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Fórum oferece programa de estágio para estudantes de Psicologia e Serviço Social

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O Núcleo de Apoio à Jurisdição (NAJ), do Fórum Clóvis Beviláqua, conta com programa de estágio voltado a estudantes de Psicologia e Serviço Social. Os universitários reforçam a equipe existente e atuam com práticas específicas do Poder Judiciário.

A iniciativa surgiu, conforme a coordenadora do Núcleo, Denise Aguiar, com a ideia de fomentar o conhecimento técnico necessário à formação acadêmica. Para isso, as coordenações dos cursos universitários foram procuradas e os Termos de Compromissos foram firmados. “Recebemos uma vasta quantidade de inscritos. Atualmente, contamos com 11 estagiários do programa, trabalhando, de 8 a 12 horas semanais”, explica. Os estagiários, que não são remunerados, atuam no NAJ, atendendo demandas das Varas da Família, no Juizado da Infância e da Juventude e no Juizado de Violência Doméstica contra a Mulher.

Os estudantes que participam do programa devem estar em período de estágio curricular e o acompanhamento deve ser feito por um profissional do curso e outro no NAJ. Também são realizadas prova de redação e entrevista avaliativa de habilidades. Cada psicólogo ou assistente social tem de um a três estudantes sob sua supervisão. O período de estágio corresponde ao de um semestre letivo, podendo ser renovado por duas vezes.

Ainda de acordo com a coordenadora, muitos temas de monografia advêm de questões sociais e psicológicas encontradas no Poder Judiciário. “É o caso da alienação parental, do impacto do divórcio litigioso na criança e da ressocialização laborativa de egressos do sistema penitenciário”, acrescenta.

A estudante de Psicologia e advogada, Iane Machado, começará o terceiro semestre de estágio no próximo mês de agosto. Para ela, além da vantagem de flexibilizar o horário (por ser voluntário), o estágio é uma oportunidade de aprendizagem, ao lado de profissionais muito capacitados, o que permite ao estudante experimentar e verificar o que deseja para a vida profissional. “O Núcleo acrescenta muita experiência e a possibilidade de ver uma outra realidade. A psicologia jurídica não é muito estudada na universidade. Quando comecei a ver o que realmente é o papel do perito no Poder Judiciário, a vontade de trabalhar com psicologia jurídica se confirmou. É uma área que realmente quero seguir”, afirma.