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Fórum Clóvis Beviláqua tem primeira mulher no comando da segurança

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A major Mavis Rios, policial militar da 3ª Companhia de Policiamento de Guarda (CPG), é a primeira mulher comandante da Segurança do Fórum Clóvis Beviláqua. Ela vem exercendo o cargo desde o final do mês de setembro.
Para Mavis, representa um grande desafio, mas também uma oportunidade de crescimento profissional. “É uma grande honra, pois esta é uma função que requer muita confiança e dedicação ao trabalho. Nós sabemos das dimensões, das peculiaridades e do fluxo de pessoas que diariamente transitam dentro do Fórum, então tem que ter um olhar muito cuidadoso para a questão da segurança, não só dos visitantes, mas dos funcionários, das instalações do prédio e, sobretudo, dos magistrados”, afirma.
A agente ingressou na Polícia Militar em fevereiro de 1995. Passados três anos, foi declarada aspirante após se formar na Academia de Polícia Militar General Edgard Facó, onde seguiu para o serviço operacional. Em 1999, foi transferida para o Colégio da Polícia Militar do Ceará General Edgard Facó, localizado no bairro Antônio Bezerra, onde atuou até o final de 2015.
Em 7 de janeiro deste ano foi transferida para o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), quando assumiu a função de subcomandante da 3ª CPG, sendo responsável pela fiscalização dos trabalhos realizados pelos integrantes do corpo policial da Companhia e pelas escalas de serviço de todo o efetivo. “Fiquei de janeiro até setembro nessa função e, no dia 27 de setembro, recebi do tenente-coronel Wilson Melo, o chefe da Assistência Militar do Tribunal, a informação de que eu assumiria o comando da segurança do Fórum Clóvis Beviláqua”, explica.
Segundo ela, a presença de uma mulher chefiando a segurança da instituição é um fato inovador. “Eu entendo que, não só em razão da minha presença aqui, mas também por vislumbrar outras colegas assumindo funções de comando, é uma demonstração clara de que a mulher realmente tem capacidade para assumir funções que antes eram exclusivas dos homens. Porém, a ideia não é de segregar e sim de unir. Para isso, tento fazer a minha administração de forma responsável, serena e baseada na justiça”, ressalta.