DHPP elucida assassinato do estudante de Direito
- 1124 Visualizações
- 21-01-2011
21.01.2011 Polícia
Após uma investigação que durou um mês e 15 dias, a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil, elucidou o assassinato do estudante de Direito Carlos Jorge Cavalcanti Maia, 50. O crime ocorreu no fim da manhã do dia 5 de novembro do ano passado, dentro da casa da vítima, no bairro Joaquim Távora. Os dois executores estão presos, contudo, uma mulher, que é apontada como mandante do assassinato, permanece foragida.
No dia do crime, por volta das 9h30, dois homens, um deles usando fardamento de agente sanitarista, entraram na residência da vítima depois de convencer a mulher de que iam fazer uma inspeção na caixa-d´água da casa. Em seguida, anunciaram um assalto e perguntaram pelo dono da casa. Depois de exigir uma quantia que estava no segundo andar do imóvel, os bandidos atiraram no estudante, que morreu minutos depois no IJF-Centro.
O diretoradjunto da DHPP, delegado Franco Pinheiro, revelou que o caso não foi um latrocínio (roubo seguido de morte), mas sim uma execução seguida de roubo. De acordo com as investigações da Polícia Civil, o estudante foi morto devido a um desentendimento com uma ex-cliente do escritório onde ele prestava serviços advocatícios.
Conforme apurado pela DHPP, a ex-cliente e mandante do crime, identificada como Ila Maria Paula de Sousa, 48, não ficou satisfeita com o desfecho de uma ação judicial, na qual Carlos realizou um acordo. A vítima, inclusive havia registrado um Boletim de Ocorrência (B.O.), diante das ameaças feitas por Ila.
A mulher contratou Rogério Felício de Sousa e Genival David Bezerra, ambos com extensa ficha criminal, para matar o estudante. Os acusados foram presos alguns dias depois do crime por policiais militares da 4ª Companhia do 6º BPM (Conjunto Ceará), com a moto usada no dia do fato.
Na investigação, os acusados foram reconhecidos pelas testemunhas do crime. Todos os envolvidos no fato tiveram prisão preventiva decretada pela Primeira Vara Criminal. Ila continua foragida.