O desembargador Mário Parente Teófilo Neto proferiu, nesta quinta-feira (14/11), discurso de agradecimento durante solenidade de posse no Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE). O magistrado representou também a desembargadora Edna Martins, empossada na mesma sessão.

No discurso, o magistrado destacou a alegria, a responsabilidade e a esperança. A alegria por ter a oportunidade de “avançar em nossas vidas profissionais”. A responsabilidade, que “consiste na arte de julgar, pois o que vivenciamos na judicatura até hoje foi exatamente a missão de julgar os homens nos mais diversos litígios que nos foram confiados”.

A esperança, por sua vez, foi lembrada para ressaltar que o momento “exige que reafirmemos a nossa esperança em um Judiciário mais forte, atuante, comprometido com os legítimos interesses da sociedade, garantidor dos reais valores que devem nortear o bom convívio social, a verdadeira paz entre os homens”.

O novo membro da Corte de Justiça afirmou também que a realidade transcende os limites do Judiciário e por isso é importante que a função jurisdicional seja “exercida primordialmente para a sociedade e não de forma fechada apenas para o Poder institucional”.

Ao fazer menção à desembargadora Edna Martins, Mário Parente disse que ambos se apresentam ao Tribunal e à sociedade “como verdadeiros missionários, pois estamos cientes que não haverá outro sentido de nossa presença nessa Corte, senão para desempenhar uma missão”.

Sobre o compromisso assumido, o magistrado ressaltou o dever de desempenhar a nova missão com dedicação, capacidade intelectual, “melhores sentimentos e força laboral”.

SAUDAÇÃO

Na ocasião, a desembargadora Edna Martins agradeceu aos amigos e servidores do Judiciário, principalmente aos da 6ª Vara de Família de Fortaleza, onde trabalhou por mais de 19 anos. Também fez especial agradecimento aos familiares. Aos pais, por ter aprendido o valor do trabalho, da família, da lealdade, da amizade e da integridade. Às irmãs, pela dedicação e cuidado.

Destacou, ainda, especial agradecimento ao desembargador Carlos Facundo, “muito importante na escolha e no desenrolar da minha carreira”. Afirmou ainda estar renovando o juramento feito quando ingressou na magistratura “sempre ciente que, muito embora não seja uma missão fácil, não posso falhar e a ela não me furtarei”.