
Centro de Solução de Conflitos do Fórum capacita facilitadores do projeto “Oficina de Pais e Filhos”
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- 15-04-2014
O Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania do Fórum Clóvis Beviláqua capacitou profissionais que atuarão no projeto “Oficina de Pais e Filhos”, que tem a finalidade de facilitar a mediação de problemas familiares. O treinamento, de 8h/a, ocorreu nessa segunda-feira (14/04).
A psicóloga Gleiciane Van Dam e a pedagoga Célia Lima atuaram como facilitadoras. “As oficinas consistem em processo de educação que facilitará o entendimento das responsabilidades e necessidades familiares no momento da mediação”, explica Célia Lima.
A turma teve 12 participantes, entre voluntários, servidores e estagiários do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) e do Fórum de Fortaleza. Eles atuam nas áreas de Psicologia, Serviço Social, Pedagogia e Direito.
“Os conflitos [entre os pais] estão prejudicando na formação dos filhos. Prevenir e mediar essas relações pode recuperar o ambiente familiar”, ressalta a participante Maria das Graças Teixeira, que é graduada em Direito.
“OFICINA DE PAIS E FILHOS”
Criado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o projeto é voltado a envolvidos em situações de rompimento conjugal. Segundo a coordenadora do Centro de Solução de Conflitos do Fórum, juíza Natália de Almino Gondim, o objetivo é “mostrar às partes que é possível construir relacionamento saudável, ainda que tenha havido a ruptura familiar do casal”.
A mediadora do Centro, Lílian Carneiro, que será facilitadora, explica que, “nas oficinas, pais e filhos poderão externar sentimentos para que cheguem à mediação com razoável equilíbrio emocional, o que facilitará o encontro de solução mais rápida e do interesse deles”.
AS OFICINAS
Previstas para ocorrer este semestre no Fórum, as oficinas serão realizadas em encontro de 4h/a. As turmas de adultos reunirão homens e mulheres. Haverá também grupos de crianças e adolescentes. A metodologia incluirá explanações, discussões, atividades lúdicas e exibição de vídeos.
Os participantes podem estar envolvidos em conflitos pré-processuais ou que tenham originado ações de divórcio, dissolução de união estável, alimentos, investigação de paternidade, fixação ou alteração de guarda e ainda relacionadas ao cumprimento de visitas.