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Castelão: batalha de preço e nota – Egídio Serpa

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Negócios
29/07/2010
Longe de ter chegado ao fim, como, equivocadamente, disse ontem esta coluna, a licitação das obras de modernização do estádio Castelão terá ainda de percorrer um excitante e emocionante caminho. O consórcio Arena Multiuso Castelão, integrado pela Galvão Engenharia, Serveng Civilsan e BWA Tecnologia da Informação, ofereceu a menor proposta de contraprestação mensal – R$ 407 mil. Atrás dele ficaram o consórcio liderado pela Marquise, que tem as construtoras EIT e CVS como sócias, com a proposta de R$ 489,3 mil, e o consórcio Novo Castelão (Carioca-Queiroz Galvão-Fujita-Somague) com R$ 1,7 milhão, além da solitária Odebrecht, que chegou à absurda proposta de R$ 2,8 milhões. O consórcio da Galvão Engenharia tem, pois, a proposta financeira vencedora, mas não tem a melhor nota do quesito técnico, este dominado pelo consórcio da Marquise, que obteve 100 pontos. A Galvão já recorreu, administrativamente, em busca dos pontos técnicos que lhe faltam para vencer a licitação do Castelão. E está disposta a ir à Justiça com esse objetivo. Antes, segundo informa seu diretor comercial, Jorge Valença, a empresa já está a reivindicar da Comissão Central de Licitação o acolhimento de um documento importante – o atestado de que construiu o estádio Morumbi, na cidade de São Paulo. A vantagem do consórcio da Galvão sobre o da Marquise é de R$ 82,3 mil mensais.
Dedetização no Estádio Castelão
Como o tempo é de licitação, a Secretaria de Esportes, por meio da Procuradoria Geral do Estado, promoveu uma para a execução de serviços de dedetização geral fora e dentro de sua sede, no estádio Castelão. Esses trabalhos incluem a desratização, a desinsetização (baratas e formigas) e, ainda, a descupinização, “com construção de barreiras químicas”.