19.03.2010 polícia
Os acusados de matar o padre Djair Gomes Cavalcante, em outubro de 2003, tiveram o pedido de habeas corpus negado pela 1a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJ-CE). De acordo com o relator do processo, o desembargador Luiz Gerardo de Pontes Brígido, o laudo cadavérico constatou que a morte da vítima se deu por traumatismo cranioencefálico, causado por instrumento contundente, característica de ferimento praticado com extrema violência.
Francisco Jacinto Matias e Raimundo da Silva Nogueira foram denunciados seis anos após o crime e tiveram prisão preventiva decretada em 14 de dezembro de 2009. Segundo o TJ, a defesa alegou que a prisão preventiva necessita de fundamentação como motivo para soltura dos acusados, mas de acordo com o relator a prisão pretende garantir a ordem pública.
O crime ocorreu no dia 1o de outubro de 2003, por volta das 22 horas, na casa paroquial da Igreja Santo Afonso (Igreja Redonda), na Parquelândia. De acordo com os autos, o padre Djair Gomes, 47, foi golpeado na parte de trás da cabeça, sofrendo graves lesões. Ele chegou a ser socorrido e levado ao Instituto Doutor José Frota (IJF), mas não resistiu aos ferimentos.