12.01.2011 política
Recomendação de advogados ouvidos pelo Coluna a quem tiver bens danificados em decorrência de omissões ou outras falhas do Poder Público em relação aos efeitos das chuvas: buscar reparação na Justiça. E casos assim não faltam – prejuízos com carros irremediavelmente estragados em inundações, móveis perdidos, muros derrubados por água acumulada e eletrodomésticos arruinados devem ser indenizados, desde que se comprove, por exemplo, que a causa foi drenagem inexistente, galerias pluviais entupidas, árvores ou galhos em via pública que despencam ou buracos escondidos em ruas alagadas.
O cidadão deve registrar tudo com documentos, fotos ou filmagens, recortes da Imprensa e testemunhos e se dirigir aos órgãos competentes. Para começar, podem ser os serviços de defesa do consumidor, como os Procons – a Prefeitura de Fortaleza, por exemplo, mantém órgão do gênero. Ou os juizados de pequenas causas. Não tendo solução, o caminho é o Judiciário. Pode até demorar, mas a garantia da dignidade e a manutenção do respeito e do direito já compensa.
Não tinha a menor vaidade
Não durou nem 24 horas o curtíssimo período do vereador José de Amélia Júnior (PSL) como prefeito de Juazeiro do Norte. A Amélia, acusado pelos adversários de comandar um golpe contra o prefeito Manoel Santana (PT), que foi cassado mas acabou reconduzido ontem ao cargo por ordem do desembargador Ernani Barreira, presidente do Tribunal de Justiça do Estado, restou o clássico de Ataulfo Alves: “Você não sabe o que é consciência, (…) Você só pensa em luxo e riqueza”.
Nessas horas, nada como a fé
A propósito, Manoel Santana despejou ontem pelo Twitter (@_drsantana) uma enxurrada de acusações contra Zé de Amélia Jr. E, para coroar o dia, postou trecho do Salmo 24, do rei Davi: “A Ti, Senhor, levanto a minha alma. Deus meu, em ti confio, não me deixe confundido nem que os meus inimigos triunfem sobre mim”.