Conteúdo da Notícia

Últimos interrogatórios sobre a Chacina da Messejana estão ocorrendo nesta sexta-feira

Últimos interrogatórios sobre a Chacina da Messejana estão ocorrendo nesta sexta-feira

Ouvir: Últimos interrogatórios sobre a Chacina da Messejana estão ocorrendo nesta sexta-feira

Os últimos interrogatórios previstos sobre a Chacina da Messejana estão ocorrendo, desde às 9h50 desta sexta-feira (31/03), no 1º Salão do Júri do Fórum Clóvis Beviláqua. A audiência está sendo presidida pelo Colegiado da 1ª Vara do Júri de Fortaleza. A previsão é ouvir seis réus, que fazem parte do terceiro processo sobre o caso, encerrando a série de interrogatórios de acusados e depoimentos de testemunhas (ouvidas anteriormente) que vem acontecendo desde outubro de 2016.
Na pauta, estão os interrogatórios dos seguinte acusados: Antônio José de Abreu Vidal Filho, Marcus Vinícius Sousa da Costa, Luciano Breno Freitas Martiniano, Ideraldo Amâncio, Wellington Veras Chagas e Marcílio Costa de Andrade.
Os interrogatórios do segundo e do primeiro processos foram encerrados, respectivamente, no último dia 17 e final de janeiro. O primeiro processo já passou também pela fase de apresentação dos memorais escritos, na qual o Ministério Público do Ceará (MPCE) e a defesa, em sequência, trazem as alegações finais. A segunda ação, por sua vez, está exatamente nesta fase processual. Terminadas as alegações finais, o Colegiado decide se pronuncia ou não os réus, os seja, se eles devem ou não ser submetidos a júri popular.
Os processos tramitam em paralelo porque, em dezembro último, os autos originais foram divididos, a partir de decisões do Colegiado. Nelas, os juízes determinaram que parte dos réus migrassem para duas novas ações, com 18 acusados em cada, restando oito no processo inicial. Com a cisão dos autos, não foi necessário ficar aguardando a oitiva de todos os depoentes para dar sequência ao trâmite de cada ação separadamente.
A Chacina se refere a assassinatos ocorridos em novembro de 2015, no bairro Messejana, em Fortaleza. Ao todo, 11 pessoas foram mortas e sete, vítimas de crimes distintos. A denúncia foi oferecida pelo MPCE contra 45 policiais militares. Logo que o edital de formação do Colegiado foi publicado, nos termos previstos em legislação própria, a denúncia foi recebida em relação a 44 deles e, em seguida, foi decretada a prisão preventiva dos envolvidos.