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A boa ideia do Fórum da RMF
Fonte: O POVO Online/Colunas/politica
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23.03.2011| 01:30
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CompartilharEnviarImprimirCorrigir-+Mudar tamanho Muito boa a ideia de reunir as câmaras municipais de Fortaleza e entorno em um fórum. Fortaleza deve ser pensada junto com sua Região Metropolitana. As prefeituras deveriam formar seu próprio fórum. É burrice pensar uma política de combate à dengue da Capital, por exemplo, sem envolver todas as outras cidades vizinhas. As epidemias não respeitam fronteiras. Muito menos os mosquitos. Pensar a mobilidade em Fortaleza perde o sentido se o tema não for tratado em conjunto. A única tentativa séria de planejamento da Região Metropolitana de Fortaleza se deu no início dos anos 2000. Era o Planefor, encabeçado pela Fiec. A política, os políticos e os gestores de então deram de ombros. É hora de retomar essa discussão. O Fórum das Câmaras Municipais da RMF é um ótimo começo. No próximo ano, nova disputa eleitoral para escolher os novos gestores municipais. Vamos forçar para que o tema entre na pauta em substituição ao lengalenga tradicional que marca nossas campanhas eleitorais.
A PRIMEIRA BOA PROPOSTA
O Fórum das Câmaras Municipais da RMF já produziu algo de prático e positivo. Segundo O POVO de ontem, a Lei dos Paredões, que começou a vigorar ontem na Capital, será apresentada como projeto nas câmaras municipais da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). A ação seria feita em conjunto, numa mesma data ou semana. O presidente da Câmara de Aquiraz, Homero Silva (PRB), toca no ponto ao afirmar que a coibição do mal uso dos aparelhos de som é uma reivindicação da sociedade. Ele sabe bem disso. O Centro de Aquiraz costuma ser tomado pelos paredões. O imenso e belo litoral que pertence à cidade também sofre. O resultado é a degradação desses espaços. Sabem bem disso aqueles que quem têm casa ou frequentam as praias do litoral leste.
23.03.11
Política
O presidente do STF, Cezar Peluso, formulou proposta com o objetivo de dar resposta a um dos males que afligem a democracia brasileira: a lentidão do Judiciário. A ideia foi batizada de ?PEC dos Recursos?. Em resumo, o projeto determina a execução das condenações judiciais depois da manifestação da segunda instância. Ou seja, o sujeito condenado nos tribunais de Justiça ou tribunais federais, começaria a pagar a pena imediatamente. Isso não impede que ele recorra ao STJ ou ao STF, mas o faria sob condenação e pagando pelo seu crime. Peluso: ?Esta proposta não tem a pretensão de resolver todos os problemas do Brasil, mas poderá significar um passo expressivo, sobretudo para a sociedade, que tem uma demanda crônica, velha, persistente e relevante em relação ao Judiciário, e que tem ecoado, sobretudo, na imprensa: a morosidade da Justiça. Por isso, cabe ao Judiciário desafiar a sociedade com uma proposta que desperte a sua atenção e que seja objeto de sua reflexão?.