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Primeiro dia da Semana de Conciliação registra 30% de acordos no Ceará

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O primeiro dia da Semana Nacional de Conciliação no Ceará resultou em 826 pessoas atendidas e 99 acordos. Ao todo, nesta segunda-feira (14/9), foram realizadas 324 audiências, o que significa êxito em 30,56% dos casos. A soma dos valores dos acordos homologados foi de R$ 160.086,33.
A Capital respondeu por 178 audiências realizadas e registrou 43 acordos, ou seja, 24,1% dos casos foram solucionados. Já as comarcas do Interior realizaram 146 audiências e fizeram 56 acordos, o que representa 38,3%.
?O primeiro dia foi dentro das expectativas, mas teria sido melhor se mais pessoas tivessem comparecido porque as audiências não acontecem se uma das partes não está presente. A estrutura está toda montada e agora depende das partes. Estamos contando com a sensibilidade e o interesse das pessoas para que possamos fazer acordos?, avalia o juiz José Krentel Ferreira Filho, um dos gestores adjuntos da Meta 2 na Comarca de Fortaleza.
O magistrado também reforçou que as pessoas que foram intimadas pela Justiça têm direito a utilizar o transporte público gratuitamente para ir ao Fórum Clóvis Beviláqua e à Universidade de Fortaleza (Unifor), onde estão sendo realizadas as audiências em Fortaleza. Para isso, basta levar a intimação judicial à sede do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus), localizado na avenida Borges de Melo, nº 60, bairro Aerolândia, ou a um dos pontos de venda de vale-transporte localizados nos terminais de Integração: Papicu, Messejana, Antônio Bezerra e Parangaba.
Em relação aos acordos realizados neste primeiro dia, Ana Edite Norões Costa, coordenadora da Semana de Conciliação na Unifor, diz que a quantidade condiz com a média histórica do Estado. ?Os acordos estão dentro do esperado porque os processos são antigos, difíceis. O Ceará sempre registrou um percentual de 30% a 35% de acordo e ficaríamos bastante satisfeitos se conseguíssemos superar esse número. Mas tão importante quanto isso é a cultura da conciliação que está sendo criada. Grandes empresas, que têm vários processos na Justiça, já nos procuram, como é o caso de bancos e da Coelce que até montou uma ilha aqui na Unifor para ter acesso a informações que facilitem os acordos?, afirma.