O juiz Carlos Henrique Garcia de Oliveira, titular do Juizado Especial Cível e Criminal (JECC) da Maraponga, em Fortaleza, esteve reunido, nesta sexta-feira (05/08), com os servidores da unidade. O encontro, realizado trimestralmente, tem o objetivo de discutir as ações do Projeto de Humanização Judiciária, que consiste na melhoria contínua dos serviços prestados e do atendimento à população.
De acordo com o magistrado, o grupo discute e avalia o resultado dos meses anteriores e define novas ideias e projetos. Todo o trabalho é pensado em conjunto para humanizar o atendimento e efetivar a prestação jurisdicional. O juiz afirmou que nos próximos meses será posto em prática o programa de ginástica laboral para os funcionários. A finalidade é proporcionar mais qualidade no trabalho. ?A questão física também é importante para que as pessoas desempenhem suas funções da forma correta?.
Outra iniciativa será o serviço ?A sua opinião é o nosso presente?, em que as partes e advogados receberão fichas para avaliar o JECC. ?Eles poderão sugerir, elogiar, reclamar e criticar a nossa forma de atuação. É uma espécie de ouvidoria interna, que permitirá saber qual é a opinião das pessoas a nosso respeito?, explica Carlos Henrique Garcia.
Além do juiz, participaram do encontro 14 servidores, entre assessores, conciliadores, analistas e técnicos judiciários e estagiários. Todos apresentam sugestões, reivindicações e opiniões.
A conciliadora Fátima Goulart considera que o atendimento bom é o segredo de tudo. ?No Juizado da Maraponga, as partes têm liberdade para falar com o diretor de Secretaria e com o juiz. A maior parte das ações judiciais não se resolveriam, caso não tramitassem em um JECC. Já resolvemos casos de R$ 15,00. O Juizado tem esse papel social?.
Daniely Rodrigues, auxiliar de conciliação, afirma que quem procura a Justiça é porque está sofrendo algum tipo de dano e é preciso paciência e sensibilidade para melhor resolver o caso. ?Procuramos dar atenção especial e em caráter mais informal para que as pessoas se sintam mais à vontade. Dessa forma, o ambiente se torna mais favorável à conciliação. Além disso, o servidor motivado trabalha mais e melhor?.
Tramitam no Juizado da Maraponga 1.012 processos, sendo 216 criminais. A rotina diferenciada na unidade permite que as ações sejam julgadas, em média, em até 90 dias. ?O objetivo é reduzir esse tempo ainda mais, garantindo celeridade na prestação jurisdicional?, reforça o juiz titular.