11.11.2010 política
O desembargador considerou que o trabalho da imprensa foi importante para esclarecer a população
Por Francisco José Da Redação
O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE/CE), desembargador Luiz Gerardo de Pontes Brígido, reuniu ontem dirigentes de meios de comunicação do Ceará para agradecer o apoio na divulgação das notícias da Justiça Eleitoral e pela cobertura das eleições deste ano. O desembargador considerou que o trabalho da imprensa foi importante para esclarecer a população. Ele ressaltou, inclusive, as críticas feitas pelos jornais e emissoras de rádio e TV, que serviram de alerta para correções de eventuais falhas.
Na oportunidade, o magistrado informou os números do último pleito eleitoral nos 184 municípios cearenses: 123 zonas eleitorais, 6.906 locais de votação e 74.748 mesários. No 1o turno, 4.699.435 dos 5.881.584 eleitores compareceram às urnas. A abstenção foi de 20,10%. Já no 2o turno, a abstenção foi um pouco maior, 23,11%. Significa que 4.519.588 pessoas votaram.
Brígido, no entanto, deu uma explicação para esse dado. Para ele, o feriadão do Dia de Finados e a propaganda eleitoral, que não atraiu o eleitor, tiveram destaque para o aumento no número de abstenções no dia 31 de outubro. ?Era melhor assistir a um jogo de futebol do que assistir à campanha. É preciso repensar o nível dos programas eleitorais?, criticou.
O desembargador afirmou que Fortaleza foi a capital do Nordeste com maior número de inscrições para voto em trânsito: 2.884 (1o turno) e 2.485 (2o turno). Além disso, no Ceará 198 e 183 presos provisórios votaram no 1o e 2o turnos, respectivamente.
Com relação à biometria, que funcionou no Eusébio, 4,58% das urnas não reconheceram as digitais do eleitor no 1o turno. No segundo, o número foi de 3,32%. Em todo o Estado, não foi preciso usar nenhuma urna de lona, já que todas as máquinas que apresentaram defeito foram substituídas por outros equipamentos eletrônicos. O disque eleição fez 41.062 atendimentos.
O presidente do TRE explicou que no 1º turno foram detectadas falhas, como demora em iniciar a votação, carência de veículos e policiais e atraso na transmissão dos dados de algumas zonas/seções eleitorais. No entanto, segundo ele, essas imperfeições foram corrigidas para o 2o turno, com destaque para o trabalho da Polícia Militar. ?A missão foi cumprida?, avaliou. O jornal O Estado foi representado pela diretora institucional, Solange Palhano.