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Desembargador Mário Parente destaca vocação  e trajetória dos novos integrantes do TJCE

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O desembargador Mário Parente Teófilo Neto, representando o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), deu as boas-vindas a José Tarcílio Souza da Silva e Tereze Neumann Duarte Chaves, novos integrantes da Corte estadual. Os magistrados foram empossados nesta quinta-feira (29/05), em solenidade conduzida pelo desembargador Francisco Lincoln Araújo e Silva, no exercício da Presidência.

Mário Parente destacou as qualidades de José Tarcílio, que ascendeu à Justiça de 2º Grau pelo critério de merecimento. “É extremamente vocacionado, de personalidade tranquila, juiz sereno e comprometido com os legítimos interesses da magistratura”.

Também ressaltou a trajetória do magistrado que, entre outras funções, atuou como juiz corregedor auxiliar, trabalhou na 4ª Vara da Infância e da Juventude da Capital, e por último era titular da Vara Única da Justiça Militar. “Profissional dedicado que é, tem demonstrado por sua trajetória, verdadeira obstinação para que o Poder Judiciário, de fato, cumpra seu papel de guardião da sociedade, que fortalece o estado de direito”.

Disse ainda que, como “demonstração de seus variados dons, além de ser um devotado operador do Direito, é apaixonado pela aviação civil amadora”.

Já Tereze Neumann ascendeu pelo critério de antiguidade. Ao homenageá-la, Mário Parente lembrou que ela coloca em prática a lição que incorporou desde cedo no Colégio Juvenal de Carvalho, dirigido pelas irmãs Salesianas, sob orientação de Dom Bosco, conhecido como o santo educador, que se define na expressão: “Minha pedagogia é filha do amor”.

Para o desembargador, no entanto, a “frase pode perfeitamente ser adaptada para Tereze, sendo lida da seguinte forma: Minha judicatura é filha do amor”. A magistrada aceitou a missão de trabalhar na recém-criada Vara de Processos de Conflitos Fundiários, no Fórum Clóvis Beviláqua. Depois, outro desafio, foi a 3ª Vara de Falências e Concordatas de Fortaleza, transformada posteriormente na 1ª Vara de Recuperação de Empresas e Falências da Capital, onde foi titular e permaneceu até sua ascensão.

O desembargador ressaltou que atuar nessa área é tarefa desafiadora, em razão da especificidade e complexidade da matéria. ”Mas a então juíza, motivada pela pedagogia do amor-serviço, não poderia rejeitar essa missão, como de fato não o fez, mantendo-se no cargo com altivez, respeito e prestígio, conquistados pelo seu elevado conhecimento na matéria e dedicação”.

Ao final, para homenagear os novos integrantes do Tribunal, citou trecho da Oração dos Moços, de Rui Barbosa: “Todo o bom magistrado tem muito de heroico em si mesmo, na pureza imaculada e na plácida rigidez, que a nada se dobre, e de nada se tema, senão da outra justiça, assente, cá embaixo, na consciência das nações, e culminante, lá em cima, no juízo divino”.