A 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) homenageou, nesta quarta-feira (18/09), o desembargador Manoel Cefas Fonteles Tomaz. No próximo dia 24, ele se aposenta depois de 34 anos de magistratura.

A presidente da Câmara, desembargadora Sérgia Maria Mendonça Miranda, destacou o talento e o trabalho digno e honrado que Manoel Cefas sempre ofereceu ao longo de sua trajetória como juiz e desembargador. “Não será uma despedida, mas um até breve”.

A desembargadora Maria Vilauba Fausto Lopes, integrante do órgão julgador, disse que o magistrado foi seu professor na convivência de julgamentos em colegiado, abrindo novos caminhos para a atuação no Tribunal. “Já sinto saudades antecipadas do nobre desembargador”.

O desembargador Francisco Suenon Bastos Mota, presidente da 5ª Câmara Cível do TJCE, definiu o colega como “amigo, humano, honesto e retilíneo nos atos”.

O desembargador Francisco Gomes de Moura, da 2ª Câmara Criminal, também deu seu testemunho da honradez, competência e honestidade de Manoel Cefas.

O desembargador aposentado Ernani Barreira Porto salientou que o desembargador “cumpriu um grande papel como magistrado do Tribunal de Justiça. A advocacia do Ceará se sentiria muito honrada com o retorno do desembargador ao nosso convívio”.

O também desembargador aposentado José Mário Dos Martins Coelho lembrou os oito anos de militância de Manoel Cefas na advocacia cearense. “É um homem de personalidade ímpar, humano e com brilhante trajetória na qualidade de julgador”.

A procuradora de Justiça Maria Elaine Lima Maciel, representando o Ministério Público do Estado, ressaltou “o saber jurídico e a justiça nas decisões tomadas pelo desembargador, que sempre demonstrou ser um homem sensível e educado, principalmente no trato com as mulheres”.

Ao agradecer, Manoel Cefas destacou que as manifestações dos colegas “representam marco de felicidade e reconhecimento pelo dever cumprido. Aqui, muito aprendi e incorporei vários ensinamentos na área do Direito, tanto na 6ª Câmara, nas Câmaras Cíveis Reunidas, no Órgão Especial e no Pleno, onde apliquei justiça equitativa, qualitativa e célere, contribuindo com o fortalecimento do Poder Judiciário”.

O magistrado atuou mais de três anos e meio na 6ª Câmara Cível. Nesse período, julgou mais de 2,9 mil processos, além de ter sido responsável por mais de 4,2 mil decisões interlocutórias.

Nesta quinta-feira (19/09), às 16h30, haverá Missa em Ação de Graças pelo aniversário de Manoel Cefas. O evento será na Capela Nossa Senhora de Fátima, no Palácio da Justiça.

PRESENÇAS

Também compareceram à sessão os desembargadores Paulo Airton Albuquerque Filho, Luiz Evaldo Gonçalves Leite, Teodoro Silva Santos, Francisca Adelineide Viana, Paulo Francisco Banhos Ponte, Francisco Barbosa Filho, Clécio Aguiar de Magalhães, Haroldo Correia de Oliveira Máximo e Maria Iracema Martins do Vale, além de amigos e familiares.

Manoel Cefas recebeu placa da 6ª Câmara Cível, entregue pelos desembargadores Sérgia Miranda, Maria Vilauba e Jucid Peixoto do Amaral.

TRAJETÓRIA

O então juiz da 23ª Vara Cível de Fortaleza foi eleito desembargador no dia 25 de março de 2010, pelo critério de antiguidade, para a vaga decorrente da aposentadoria da desembargadora Maria Sirene de Sousa Sobreira, ocorrida em 1º de março de 2010.

Nascido no dia 24 de setembro de 1943, em Santana do Acaraú (CE), ingressou na magistratura do Ceará em 1979, como juiz substituto da Comarca de Tamboril. Atuou ainda em Independência e Tianguá. Em 1991, foi para a Vara de Processos de Crimes Contra a Mulher de Fortaleza, sendo removido para exercer a titularidade da 23ª Vara Cível, no dia 13 de abril de 1993.