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Comerciante é condenado em Granja a 12 anos de prisão por homicídio qualificado

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O Conselho de Sentença do Tribunal do Júri da Comarca de Granja condenou o comerciante Francisco Alexandre da Silva Feitosa a 12 anos de prisão, por homicídio qualificado, praticado contra Antônio Jacinto Fialho do Nascimento.
A pena será cumprida em regime inicialmente fechado. Francisco Alexandre teve negado o direito de recorrer em liberdade por ter cometido crime hediondo.
O julgamento, que aconteceu no último dia 29 de junho, foi presidido pelo juiz Henrique Jorge dos Santos Falcão. A acusação foi feita pelo promotor de Justiça Raimundo Magalhães Dantas Júnior, e a defesa ficou sob a responsabilidade do defensor público Alexandre de Morais Saldanha.
SOBRE O CRIME
Segundo denúncia do Ministério Público (MP) estadual, no dia 29 de agosto de 2008, por volta das 21h, Francisco Alexandre da Silva Feitosa, em companhia de duas pessoas não identificadas, usando toucas que cobriam somente os cabelos, chegaram à rua Pará, nº 158, bairro Boca do Acre. Eles, armados de revólveres, queriam matar Antônio Nilson do Amaral, conhecido por ?Júnior Roco?.
O motivo da tentativa do crime, conforme o MP, estaria relacionado provavelmente ao tráfico de drogas em Granja, sendo algum tipo de acerto de contas. ?Júnior Roco? disse, em depoimento, que no dia anterior foi cobrar uma dívida de bar, no valor de R$ 25,00, a um primo de Francisco Alexandre. Por isso, ele acredita que o crime seria praticado por vingança.
No entanto, durante o acerto de contas, tiros disparados por Francisco Alexandre atingiram Antônio Jacinto Fialho do Nascimento, que passava pelo local, e morreu em seguida.
Na sentença, o magistrado destacou que ?a decisão do Conselho de Sentença reconheceu ter o réu Francisco Alexandre da Silva Feitosa praticado homicídio qualificado, mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. As consequências do crime foram extremamente danosas e irremediáveis representadas pela eliminação prematura da vida humana de um filho, deixando pais e irmãos enlutados, ausência que jamais será substituída?, afirmou.