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Caso Bruce: pai do garoto volta a afirmar que tiro foi intencional

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05.10.2010
O pai de Bruce foi a primeira testemunha a ser ouvida pelo juiz Raimundo Deusdeth Rodrigues Júnior
As oito testemunhas de acusação do processo que investiga o assassinato do adolescente Bruce Cristian de Souza Oliveira, 14, no dia 25 de julho, cometido por um policial do Ronda do Quarteirão, foram ouvidas nesta terça-feira (5). A sessão ocorreu na 5ª Vara do Júri do Fórum Clóvis Beviláqua, em Fortaleza.
A primeira testemunha a depor foi o pai do jovem, Francisco das Chagas, que pilotava a motocicleta quando o filho dele foi atingido na nuca pelo tiro disparado por Yuri da Silveira. Antes do depoimento, Chagas voltou à afirmar que o tiro foi intencional. Já a mãe do adolescente, Aglais Sousa, enfatizou que o PM destruiu a família dela.
O advogado de defesa de Yuri, Ernando Uchoa, relatou que vai processar o Estado, pois a mal formação dos policiais teria sido um dos culpados no incidente.
As outras pessoas que foram intimadas são: dois vigias de um prédio próximo do local onde aconteceu o fato, duas pessoas que passavam em uma motocicleta, um especialista em armas e dois PMs (um deles estava na viatura com Yuri).
O soldado do Ronda também havia sido intimado para comparecer à audiência, mas foi dispensado pelo juiz Raimundo Deusdeth Rodrigues Júnior a pedido dos advogados de defesa, Ernando Uchoa Sobrinho e Abelardo Augusto Nobre Neto.
No próximo dia 25 de outubro, a Justiça vai ouvir as testemunhas de defesa e o acusado do crime.