A 5ª Vara do Júri do Fórum Clóvis Beviláqua levará a julgamento, nesta quarta-feira (16/09), às 9 horas, no 1º Salão do Júri, o réu Renato Bezerra Barros, acusado pela tentativa de assassinato de João Batista da Silva. Ele responderá pelo crime de tentativa de homicídio qualificado por motivo fútil, conforme o artigo 121, parágrafo 2º, inciso I, com combinação do artigo 14, inciso II, do Código Penal Brasileiro.
De acordo com a denúncia, no dia 22 de setembro de 2006, por volta das 2h30, na Avenida Washington Soares, próximo ao clube “Cangalha”, o réu Renato Bezerra Barros munido de uma arma de fogo tentou matar João Batista da Silva, que teve ferimentos graves e foi encaminhado ao Instituto Dr. José Frota (IJF).
Perante a autoridade judiciária competente, o acusado confirmou a autoria do crime, alegando ter agredido João Batista por legítima defesa. Segundo o depoimento do réu, no mês da Copa do Mundo de 2006, ele e a vítima haviam discutido e, durante a briga, João Batista o agrediu com socos e o ameaçou de morte por diversas outras vezes.
A defesa de Renato Barros, feita pelo defensor público Luiz Átila Bezerra, solicitou a absolvição sumária do acusado, alegando que ele agiu em legítima defesa. No dia 18 de dezembro de 2006, o juiz Jucid Peixoto do Amaral, titular da 5ª Vara do Júri, concedeu a liberdade provisória do réu, que aguarda o julgamento em liberdade.
A acusação ficará sob a responsabilidade do promotor de Justiça Luiz Alcântara Costa Andrade, e a defesa será feita pelo defensor público Luiz Átila Bezerra. O juri terá à frente o juiz titular da 5ª Vara do Juri, Jucid Peixoto do Amaral.