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Acusado de homicídio é condenado a 13 anos de prisão

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O Conselho de Sentença do 2º Tribunal do Júri da Comarca de Fortaleza condenou o réu Dimas Alves de Freitas a 13 anos de prisão, inicialmente em regime fechado, pelo assassinato de Gustavo Queiroz da Silva, ocorrido no dia 13 de agosto de 2009. O julgamento teve início às 14 horas e foi encerrado às 17 horas, desta quarta-feira (28/04).
No júri, o Ministério Público sustentou a acusação descrita nos autos e pediu a condenação do acusado pelo crime de homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e mediante recurso que tornou impossível a defesa do ofendido. Os jurados reconheceram as qualificadoras e condenaram o réu. A defesa de Dimas Alves de Freitas, feita pelo defensor público Gelson Azevedo Rosa, não recorreu da decisão do Conselho de Sentença.
O júri foi presidido pelo juiz Henrique Jorge Holanda Silveira, e a acusação foi patrocinada pela promotora Alice Iracema Melo Aragão.
O crime
O crime aconteceu na rua Jorge Amado, no bairro Curió, periferia de Fortaleza. Segundo o inquérito policial, acusado e vítima eram usuários de drogas. No dia do homicídio, Gustavo Queiroz foi à casa de sua prima, acompanhado do réu, pedir R$ 15,00 emprestado para pagar o acusado.
A prima da vítima disse que não tinha a quantia e pediu para aguardar até o final da noite, quando já teria o dinheiro. Dimas Alves disse que só iria embora quando a vítima fizesse o pagamento. Gustavo Queiroz foi, então, à padaria de seu irmão tentar arranjar o dinheiro, mas não conseguiu.
Inconformado com o não pagamento da dívida, o acusado sacou um revólver e disparou contra a vítima, que ainda conseguiu fugir. Porém, durante a fuga, Gustavo Queiroz acabou tropeçando e caiu na rua. Nesse momento, o acusado efetuou o disparo que atingiu a cabeça da vítima. Gustavo Queiroz não resistiu ao ferimento e morreu no local.
Dimas Alves fugiu depois do crime, sendo capturado pela polícia quando dormia em sua residência. Em depoimento, ele negou a autoria do crime, porém o réu foi reconhecido por várias testemunhas como sendo o autor do assassinato. O acusado está preso na Casa de Privação Provisória de Liberdade Professor Clodoaldo Pinto (CPPL).