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Trio acusado de latrocínio é condenado  ao total de 76 anos de prisão

Trio acusado de latrocínio é condenado ao total de 76 anos de prisão

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O juiz Ramon Aranha da Cruz, titular da Comarca de Cariús, condenou os réus Luan Correia Pereira, Raimundo Nonato Mariano da Silva e Damião Santana Gabriel pelo crime de latrocínio (roubo que resulta na morte da vítima). Eles foram sentenciados, respectivamente, a 28, 25 e 23 anos de reclusão em regime inicialmente fechado.
De acordo com os autos (nº 3770-85.2014.8.06.0060), no dia 8 de outubro de 2014, por volta das 20 h, os três acusados, em posse de arma de fogo, se dirigiram até o sítio da vítima João Gomes de Aquino, localizado na zona rural de Cariús.
Chegando lá, os réus imobilizaram o idoso e perguntaram sobre o dinheiro que ele guardava. Ao se recusar a responder, ele foi alvejado com dois disparos realizados por Luan Correia. Depois, os acusados fizeram busca no local e encontraram o dinheiro debaixo do colchão da vítima e, em seguida, fugiram. No dia seguinte, pessoas da localidade encontraram o corpo da vítima, ligaram para a Polícia Militar e indicaram os possíveis autores do crime.
Ao julgar o caso, o juiz Ramon Aranha da Cruz considerou que “as circunstâncias do crime foram gravosas. Além de terem arrombado a porta da residência, aproveitaram-se do fato de estar a vítima dormindo, bem como de estarem em local ermo, o que dificultou a própria elucidação do fato”.
Luan Correia Pereira foi condenado a 28 anos de reclusão por ter idealizado a ação, transportado a arma e os outros dois acusados e pela morte do idoso.
Raimundo Nonato deve cumprir pena de 25 anos. Ele é conhecido da família da vítima e sabia que ela guardava dinheiro em casa, passando a informação aos comparsas. Já Damião Santana, por ter tomado conhecimento da ação criminosa somente quando chegou ao sítio, por não ter permanecido no local quando João Gomes foi morto e pela confissão deve permanecer preso por 23 anos.
Todos eles tiveram negado o direito de apelar em liberdade. A decisão foi publicada no Diário da Justiça dessa quinta-feira (14/07).