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Secretário de Segurança Pública será ouvido como testemunha de defesa no Caso Bruce

Ouvir: Secretário de Segurança Pública será ouvido como testemunha de defesa no Caso Bruce

A 5ª Vara do Júri do Fórum Clóvis Beviláqua ouviu, em audiência nessa quinta-feira (09/12), mais seis testemunhas ? uma indicada pelo Ministério Público e cinco pela defesa – do processo que investiga a morte do adolescente Bruce Cristian de Souza Oliveira. A fase de instrução do processo só será encerrada quando forem colhidos depoimentos de todas as testemunhas e do réu.
Falta ainda ouvir o secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará, Roberto Monteiro, indicado como testemunha de defesa do acusado. O Juízo da 5ª Vara do Júri já fez a comunicação formal e marcará a data em comum acordo com o secretário. Somente depois de encerrados os depoimentos, o réu Yuri da Silveira Alves Batista será ouvido.
A audiência, presidida pela juíza Valência Aquino, teve início por volta das 14h40, com a oitiva da testemunha de acusação que não havia comparecido à sessão anterior, e se estendeu até as 20h. Até agora, foram ouvidas oito testemunhas de acusação e cinco de defesa.
Com o encerramento da instrução, defesa e acusação têm direito a prazo para as alegações finais. Em seguida, a juíza decidirá pela pronúncia ou não do acusado a júri popular.
O CASO
Segundo a denúncia, no dia 25 de julho deste ano, por volta das 16h30, Bruce Cristian e o pai, Francisco das Chagas de Souza Oliveira, voltavam para casa em uma moto quando, no cruzamento da avenida Desembargador Moreira com a rua Padre Valdevino, no bairro Dionísio Torres, em Fortaleza, foram avistados por policiais militares do Ronda do Quarteirão.
A acusação afirma que os policiais deram ordem para que Francisco das Chagas parasse a moto. Ele, no entanto, não ouviu os apelos dos soldados. Sem que a dupla obedecesse à ordem, Yuri da Silveira disparou, atingindo fatalmente o adolescente. Com a queda do filho, o pai se desequilibrou e caiu, lesionando joelho e cotovelo direitos.
Yuri da Silveira é acusado de homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e surpresa, além de lesão corporal, cometida contra o pai do jovem. Ele foi expulso da corporação no último dia 26.