17.03.11
De tanto a população reclamar e se dizer prejudicada com a má qualidade nos sinais de telefonia móvel da Operadora Claro no município de Potengi, o caso foi parar na justiça. A audiência seria realizada no Fórum Luiz Rodrigues Neto daquela cidade no dia 17 de fevereiro, mas não aconteceu pela ausência de representantes da empresa. Os advogados Normando José de Sousa e Jorge Luiz Guedes Granjeiro propuseram ao juiz e este remarcou para o dia 17 de março.
Desta forma, o encontro está marcado para a tarde desta quinta-feira na sala de júri e deve ocorrer de qualquer maneira. Da vez anterior houve aglomeração de populares em frente ao palácio da justiça o que deve voltar a se repetir. Segundo os usuários da Claro, única operadora atuando em Potengi, os sinais já não eram bons e pioraram após o início dos serviços de mensagens da Claro Recado. As dificuldades para receber ou fazer ligações são muitas e a população exige um serviço de qualidade.
A antena da operadora foi instalada em março do ano passado, mas o sistema de telefonia móvel jamais funcionou a contento. A maioria dos clientes da Claro já tenciona entrar com ações coletivas de indenizações na justiça, mas o primeiro passo será a tentativa da audiência pública. A ineficiência do serviço fere frontalmente o Código de Defesa do Consumidor. A população está se mobilizando para a audiência de logo mais e querem a presença e uma resposta convincente do pessoal da operadora.