Teve início na manhã desta segunda-feira (17/09), no Fórum Clóvis Beviláqua, o mutirão da 11ª Vara de Família, envolvendo ações de alimentos, divórcio e investigação de paternidade. Foram agendadas 280 audiências, que ocorrem até quinta-feira (20/09), das 9h às 11h40 e das 13h30 às 16h.

A abertura do evento foi conduzida pelo diretor do Fórum, juiz José Krentel Ferreira Filho. Segundo o magistrado, o mutirão se somará a outros já realizados para alcançar o objetivo de “sempre dar maior agilidade no atendimento ao jurisdicionado”.

De acordo com a juíza Luzia Ponte de Almeida, que responde pela Vara, os elevados números de acordos fechados em iniciativas semelhantes estimularam a realização desta edição. A magistrada espera que as partes “possam resolver os conflitos do melhor modo, que é a conciliação. Nela, o processo é solucionado da forma mais célere e pacífica”.

Com cerca de 20 minutos de duração, as audiências ocorrem simultaneamente em quatro mesas, na Central de Conciliação, coordenada pela juíza Jane Ruth Maia de Queiroga. A força-tarefa tem apoio também do Grupo de Auxílio para Redução do Congestionamento de Processos Judiciais de Fortaleza, que tem à frente a magistrada Joriza Magalhães Pinheiro, e da juíza Natália Almino Gondim, que esteve na organização do Mutirão da 13ª Vara da Família, em junho deste ano.

Atuam também o Ministério Público do Ceará (MP/CE) e estudantes de Direito do Núcleo de Prática Jurídica da Faculdade Estácio/FIC. Os universitários participam como conciliadores e digitadores.

Na solenidade de abertura, houve a apresentação das meninas que formam o Balé da Associação Casa de Afonso e Maria (Acam). A instituição, que tem apoio da Associação Cearense de Magistrados (ACM), desenvolve trabalhos sociais junto a comunidades carentes. A Acam foi representada pela tesoureira, a juíza aposentada Gilmaíse Mendes.