Teve início na manhã desta segunda-feira (10/09), no Fórum Clóvis Beviláqua, mutirão envolvendo processos do Banco Itaú. Foram agendadas 720 audiências, que ocorrem até sexta-feira (14/09), das 9h às 11h20 e das 13h20 às 17h.

A abertura do evento foi conduzida pelo diretor do Fórum, juiz José Krentel Ferreira Filho. Para o magistrado, a ação é consequência de outros mutirões bem-sucedidos. Ele também falou da mudança de postura das instituições financeiras, que vêm utilizando a conciliação como forma de solucionar os conflitos.

A força-tarefa é promovida pela Central de Conciliação de 1º Grau e conta com parceria do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos, do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), e do Grupo de Auxílio para Redução do Congestionamento de Processos da Capital. A expectativa, segundo a juíza Jane Ruth Maia de Queiroga, coordenadora da Central, é de que as audiências sejam pautadas pelo diálogo e bom senso. “Que prevaleça, entre todos, o interesse maior em conciliar”, disse.

De acordo com o gerente jurídico corporativo do Itaú, Jorson Oliveira, o banco tem o objetivo de contribuir para a redução de processos que aguardam julgamento. A instituição também busca “recuperar esses clientes para que retornem ao mercado de crédito e de consumo”.

Estudantes de Direito do Núcleo de Prática Jurídica da Faculdade Estácio/FIC estão participando como conciliadores e digitadores. Para a coordenadora do setor, professora Lisiane Gonçalves, a atividade “é essencial para o bom desempenho dos futuros operadores do Direito”.

Na pauta do mutirão, estão ações revisionais, de busca e apreensão, reintegração de posse, cobrança, reparação de danos, entre outras. Os processos são provenientes das Varas Cíveis de Fortaleza.