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Juiz condena a 10 anos de prisão acusados  de tráfico de drogas em Horizonte

Juiz condena a 10 anos de prisão acusados de tráfico de drogas em Horizonte

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O juiz Ernani Pires Paula Pessoa Júnior, titular da 1ª Vara de Delitos de Tráfico de Drogas de Fortaleza, condenou os réus Deyvid Islânio da Costa Damasceno, Carlos Alberto Alves da Silva e Raimundo Vilian Serpa por tráfico de drogas e associação para o tráfico. A decisão foi proferida nessa segunda-feira (03/11).

De acordo com o processo (nº 0766000-08.2014.8.06.0001), após dois meses de investigação, policiais federais descobriram que os acusados traficavam e utilizavam um sítio no Município de Horizonte, distante 40 km da Capital, para recepção e distribuição de entorpecentes.

No dia 17 de maio deste ano, os agentes descobriram que havia chegado grande quantidade de droga. Eles seguiram Raimundo Vilian até a casa do pai dele, localizada no bairro Messejana, onde estavam os comparsas Deyvid Islânio e Carlos Alberto.

Os policiais fizeram a abordagem e encontraram 399,5kg de maconha no carro estacionado dentro da residência. Os três foram presos em flagrante. Ainda segundo as investigações, Pâmela Suyane Pessoa Baia participava arrecadando o dinheiro obtido no comércio da droga. Para dissimular a origem criminosa do dinheiro, negociava compra e venda de veículos, registrando-os em nome de terceiros. Depois, os revendiam em outros Estados.

Em depoimento, Carlos Alberto, Deyvid Islânio da Costa e Pâmela Suyane Pessoa negaram a participação nos delitos. Raimundo Vilian confessou a prática criminosa.
Ao analisar o caso, o magistrado destacou que “considerando as provas, oral, pericial e documental produzidas nos autos, bem como toda a investigação policial, não pairam dúvidas quanto à autoria delitiva do tráfico de drogas, com relação aos réus Deyvid Islânio da Costa Damasceno, Carlos Alberto Alves da Silva e Raimundo Vilian Serpa”.
Deyvid Islânio e Carlos Alberto foram condenados a dez anos de reclusão em regime fechado. Já Raimundo Vilian teve a pena reduzida para seis anos, em regime semiaberto, porque confessou os crimes.

Pâmela Suyane foi condenada a prestar sete horas semanais de serviços à comunidade, durante três anos, em hospitais, escolas e orfanatos. Além disso, deve pagar cinco salários mínimos à Associação dos Missionários da Solidariedade – Lar Amigos de Jesus, localizada no bairro Joaquim Távora, em Fortaleza.