Conteúdo da Notícia

Falece desembargador aposentado Carlos Facundo

Ouvir: Falece desembargador aposentado Carlos Facundo

Faleceu às 6h30 desta terça-feira (05/08) o desembargador aposentado Carlos Facundo. O velório está sendo realizado na Ethernus (rua Padre Valdevino, 1688). A missa de corpo presente ocorrerá às 16h, no Cemitério Parque da Paz, e o sepultamento, às 16h30, no mesmo local.

PERFIL

Carlos Facundo nasceu em 23 de fevereiro de 1933, no Município de Camocim, a 370 Km de Fortaleza. Filho de Pedro Facundo e Maria Facundo Moura, casou-se com dona Ilza Landim, com quem teve dois filhos: Carlos Facundo Filho e Ádina Landim Facundo.

Formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais em 1961, na Universidade Federal do Ceará (UFC). Enquanto cursava Direito, exercia as funções de escrevente em cartórios do Fórum Clóvis Beviláqua.

Ingressou na magistratura por meio de concurso público em 1962, assumindo inicialmente a Comarca de Santana do Cariri. Em seguida, atuou nas comarcas de Pentecoste, Barbalha e Cascavel. Em 1970, foi promovido juiz Auxiliar da 9ª Vara Criminal de Fortaleza. Depois, foi nomeado diretor do Fórum Clóvis Beviláqua.

Em 11 de maio de 1979, assumiu o cargo de desembargador pelo critério de merecimento, sendo lotado na 1ª Câmara Cível e, posteriormente, na 1ª Câmara Criminal. Integrou as Comissões Permanentes de Legislação e Jurisprudência, bem como a comissão que elaborou o projeto de reforma do Código de Organização Judiciária do Estado, convertido em Lei no dia 17 de julho de 1986.

Assumiu, em 1986, a Presidência do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE/CE). De 1991 a 1992 presidiu o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE). Além disso, foi corregedor-geral do Poder Judiciário estadual.

VOTOS DE PESAR

A 8ª Câmara Cível do TJCE aprovou, na manhã desta terça-feira, voto de pesar pelo falecimento do desembargador Carlos Facundo e suspendeu a sessão por proposição do presidente do colegiado, desembargador Francisco Darival Beserra Primo. Pelo mesmo motivo, a turma julgadora da 7ª Câmara Cível aprovou voto de pesar, atendendo proposta de seu presidente, desembargador Durval Aires Filho, com apoio do Ministério Público estadual.