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Estado garante repor a inflação

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26.05.2009 Negócios Pág.: 08
Com as finanças em alta ? com arrecadação do primeiro quadrimestre de 2009, 6% superior a igual período do ano passado e com R$ 5 bilhões assegurados para investimentos nestes próximos dois anos (2009 e 2010) ?, o governo do Estado garantiu ontem, que todas as categorias dos servidores públicos terão reajustes salariais, pelo menos, iguais aos índices de inflação do período de julho de 2008 a junho próximo. ´Mesmo com a ´crise´, o Estado do Ceará deve e vai preservar, pelo menos a variação da inflação (para o conjunto dos servidores), e manter o ganho real de salário aos profissionais da segurança pública e da área de educação. Esses são compromissos que estamos preservando e que são ainda da campanha eleitoral´ ? do governador Cid Gomes, garantiu na noite de ontem, o secretário da Fazenda, Mauro Filho.
Segundo o secretário, as contas do reajuste só serão feitas em junho, quando irá levantar as receitas e os índices inflacionários de julho do ano passado, a junho deste ano.
´Somente a partir daí, entre 25 e 30 de junho, poderemos começar a fazer as simulações´, avisou o secretário, diante do quadro de greve verificado entre os professores da rede pública estadual.
Ao proferir palestra na abertura da Semana do Contabilista, comemorada de 25 a 30 deste mês, Mauro Filho explicou porque o Ceará e o Brasil praticamente não foram afetados pela atual ´crise financeira global´, assim como o foram os Estados Unidos e os países da Europa Ocidental.
Inundações
Para o secretário, apesar das inundações registradas em dezenas de municípios cearenses, a economia estadual não será afetada. Conforme avalia, ´as inundações irão se circunscrever até o fim de junho, quando até lá a economia estará resolvida´.
Segundo Mauro Filho, como a indústria cearense continua pujante, com resultados positivos, mesmo no quadro de crise, o Estado não terá porque não manter os investimentos ? de R$ 5 bilhões ? anunciados.
O secretário postergou, também para junho, a divulgação dos itens de medicamentos e auto-peças que serão desonerados. Ele reconheceu a quebra do intervalo de quatro meses, para anúncio das desonerações, justificando que cabe ao governador fazê-lo.