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Centro Judiciário utiliza mediação para solucionar processos das Varas de Família

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O Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania do Fórum Clóvis Beviláqua tem adotado a prática da mediação para solucionar e prevenir litígios familiares. Toda quarta e quinta-feira, o setor promove audiências relativas a processos de guarda, divórcio e pensão alimentícia.

A coordenadora do Centro, juíza Natália Almino Gondim, afirma que a mediação prioriza o retorno do diálogo entre as partes. “Buscamos trabalhar questões consideradas secundárias no processo judicial, mas que são essenciais na resolução do conflito”.

As sessões contam com a participação de psicólogas voluntárias, que, juntamente com profissionais de formação jurídica, auxiliam os envolvidos a encontrar solução para a controvérsia. Para a pedagoga e psicóloga Gleiciane Van Dam, uma das voluntárias, a mediação estimula as partes a refletir sobre as atitudes, resultando em mudanças de comportamento.

Foi o caso da manicure T.S.J. e do encarregado de obras R.C.G., envolvidos em disputa pela guarda do filho, de 9 anos de idade. Nessa quinta-feira (09/05), eles participaram de mediação e, em comum acordo, decidiram que a guarda da criança deve permanecer com a avó materna.

Além disso, ficou definido que uma tia da criança administrará a pensão alimentícia, fixada em valor equivalente a 20% do salário do pai. T.S.J. e R.C.G. podem visitar o filho e se comprometeram a ter maior acompanhamento na vida do menino.

O pai considerou a audiência proveitosa e rápida. Também disse que “se sentiu à vontade para colocar seu ponto de vista” e, por isso, conseguiu entrar em acordo “sem confusão e sem brigas”.