20.06.09
No último mês de maio, a Central de Conciliação de 1º Grau do Fórum Clóvis Beviláqua teve êxito de 67% das 111 audiências realizadas no setor. Ao todo, foram encaminhados 261 processos oriundos das Varas de Família e Cíveis, bem como do mutirão realizado, de 18 e 28 de maio a pedido do Banco ABN Amro Real S/A.
A maioria dos processos acordados envolveu ações de separação, pensão alimentícia, divórcio, busca e apreensão, ordinárias e revisionais, originárias, principalmente, das 6ª, 7ª, 10ª e 15ª Varas de Família e das 6ª, 11ª e 21ª Varas Cíveis da Comarca de Fortaleza.
As sessões conciliatórias foram conduzidas por oito conciliadores, todos aposentados e voluntários. Elas ocorreram em todos os dias da semana, das 14h:00 às 16h:30min, em duas salas do setor. A Conciliação recorre a um instrumento simples e efetivo na pacificação dos conflitos: o de dar maior celeridade aos processos e produzir o maior número de acordos possíveis.
De acordo com supervisora da Central de Conciliação, Conceição Salgado, este ano, a Central de Conciliação vem conquistando uma maior adesão dos magistrados, que estão apostando no sucesso do setor. “Estamos tendo um número de acordos satisfatórios. Neste ano, o setor está mais atuante, principalmente, devido à colaboração dos conciliadores voluntários e dos juízes que estão enviando mais processos à Central. Isso é uma prova que eles estão acreditando neste instrumento de solução das controvérsias”, enfatiza.
Para atender melhor essa demanda crescente pelo setor, a Central de Conciliação de 1º Grau realiza, pela primeira vez, em julho mutirão de conciliação. As sessões conciliatórias serão realizadas por oito conciliadores e acontecerão de 1º a 23, das 14h às 16h30, nas três salas do setor, abrangendo processos das Varas de Família e Cíveis.
Conceição Salgado observa, ainda, que além de ter um quadro maior de conciliadores, que tomaram posse em maio, o setor, também, aumentou o número de salas. “Agora, ao invés de duas salas, estamos com três. Apesar do número parecer pequeno, esse novo espaço dá mais celeridade às audiências do setor”, relata.
Para o conciliador, desembargador José Eduardo Machado de Almeida, a conciliação é um importante instrumento para a Justiça e para a sociedade. “Esse processo dá mais celeridade e economia nos processo. Além de proporcionar uma maior credibilidade à Justiça e satisfação à sociedade. Dessa forma, os conflitos são pacificados pelas próprias partes, já que nós conciliadores apenas orientamos a conciliação. É nosso dever propagar a cultura do diálogo”, ressalta o desembargador.