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Acusado de participar da morte de presidente da Colmeia é condenado a 13 anos de prisão

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O Conselho de Sentença do 2º Tribunal do Júri de Fortaleza condenou à pena de 13 anos de reclusão o réu Francisco Matias Lima Nogueira, acusado de participar do assassinato do empresário Ronaldo Castro Barbosa, presidente da Construtora Colmeia. O julgamento ocorreu nessa sexta-feira (11/11), sob a presidência do juiz Henrique Jorge Holanda Silveira, titular da 2ª Vara do Júri. A sessão teve início às 14h50 e terminou por volta das 20h daquele dia. A pena deverá ser cumprida em regime inicialmente fechado. A defesa do réu apelou da sentença.
A acusação foi patrocinada pela promotora de Justiça Alice Iracema Melo Aragão e pelo assistente José Alexandre Dantas. Já a defesa, que alegou negativa de participação do réu, esteve a cargo dos advogados Francisco Ernando Uchôa Sobrinho e Pedro Teixeira Cavalcante Neto.
Conforme o processo, o crime ocorreu em 6 de junho de 1995, na rua Costa Barros, bairro Aldeota, em Fortaleza. A vítima, à época presidente da Construtora Colmeia, tentava entrar no seu carro, estacionado próximo à empresa, quando foi abordado por Francisco Xavier Feitosa armado com revólver, que disparou duas vezes e fugiu em moto guiada por João Wabner Silva.
Segundo denúncia do Ministério Público do Ceará (MP/CE), Egberto Carneiro da Cunha Neto teria sido o mandante da morte e teria solicitado que Francisco Matias e Valdenor Guimarães fizessem contato com os acusados para que executassem o crime, já que são amplamente conhecidos como gerenciadores de pistoleiros e autores dos mais diversos delitos na Região Jaguaribana, principalmente na cidade de Morada Nova.
Egberto Carneiro foi condenado a 14 anos de reclusão por coautoria intelectual do assassinato. Já Francisco Xavier foi condenado a 16 anos, João Wabner a 14 anos de prisão e Valdenor Guimarães a 14 anos de reclusão.