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Infratores da Lei Maria da Penha participam de palestra no Fórum Clóvis Beviláqua

Infratores da Lei Maria da Penha participam de palestra no Fórum Clóvis Beviláqua

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O Núcleo de Atendimento ao Homem Autor de Violência Doméstica contra a Mulher (Nuah) realizou, nesta sexta-feira (22/02), a quarta oficina socioeducativa para infratores da Lei Maria da Penha, no Fórum Clóvis Beviláqua. O palestrante foi o pastor Nelson Massambani, do projeto “Celebrando Restauração”, da Igreja Batista Central de Fortaleza.

O encontro teve como temáticas principais o alcoolismo e as drogas, além de traumas e maus hábitos que podem resultar em violência. Doze participantes assistiram à palestra. Entre eles, o auxiliar de escritório M.C.L., que destacou as orientações recebidas. “Essas palavras servem para dar força pra gente. Vou aprender ainda mais com as próximas que vêm por aí”, disse.

A parceria entre o Nuah e o “Celebrando Restauração” permite que o Núcleo encaminhe assistidos identificados com vícios ao projeto. “Lá também há grupos de apoio e autoajuda, o que complementa nosso trabalho”, explicou a coordenadora do Núcleo, Tatiane Carneiro de Castro.

O pastor Massambani considerou um privilégio poder contribuir. “Não sou especialista, mas sei qual é a dor, a vergonha que eles passam, pois já passei por isso. Essa identificação é um presente porque eu também estou me ajudando”.

Nos encontros, apenados com limitações de tempo comparecem ao Fórum Clóvis Beviláqua, mensalmente, para serem acompanhados pela equipe multidisciplinar do Nuah, formada por profissionais de Psicologia, Assistência Social e Direito. Nas versões anteriores, foram discutidos tabagismo, doenças sexualmente transmissíveis, alcoolismo e ainda questões jurídicas relacionadas à Lei Maria da Penha. A próxima oficina, no dia 15 de março, debaterá o reflexo da violência doméstica nos filhos.

NÚCLEO

O Nuah é de responsabilidade da Vara de Penas Alternativas da Comarca de Fortaleza, em parceria com a Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado e com o Ministério da Justiça. Os assistidos são encaminhados pelo Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Capital.