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Enquete TJCE: 84% dos cidadãos priorizam o combate do Aedes Aegypti como meio de prevenção

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Na última semana, a enquete do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) abordou o método de prevenção que o cidadão prioriza no seu dia a dia para combater o mosquito Aedes Aegypti.
Dos 110 participantes, 84% disseram que priorizam a eliminação dos focos do mosquito. Já os demais, 12%, afirmaram que utilizam repelentes e 6%, que preferem usar roupas compridas.
Vários são os métodos de prevenção para combater o mosquito Aedes Aegypti. Basta cobrir ou furar pneus; usar areia grossa em pratos de vasos de flores; jogar no lixo vasilhames que possam acumular água; virar de boca para baixo garrafas vazias; além de tampar caixas de água.
Aedes Aegypti
No início do século 20, o Aedes Aegypti foi responsável pela transmissão da febre amarela urbana, o que impulsionou a criação de medidas para sua erradicação, que resultaram na eliminação do mosquito em 1955. No entanto, a erradicação não recobriu a totalidade do continente americano e o vetor permaneceu em áreas como Venezuela, sul dos Estados Unidos, Guianas Suriname, Caribe e Cuba.
No Brasil, o relaxamento das medidas de controle após a erradicação do vetor permitiu sua reintrodução no país no final da década de 1960. Hoje, o mosquito é encontrado em todos os Estados brasileiros e é responsável pela transmissão da dengue, febre chikungunya e do vírus zika. Em novembro de 2015, o Ministério da Saúde confirmou a relação entre o zika vírus e a ocorrência de microcefalia em fetos.
O mosquito Aedes Aegypti é originário do Egito, mas se espalhou pelo mundo através da África: primeiro da costa leste do continente para as Américas, depois da costa oeste para a Ásia. O vetor foi descrito cientificamente pela primeira vez em 1762, quando foi denominado Culex Aegypti.