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Do papel ao digital: servidor se orgulha de ajudar a garantir funcionamento do TJCE

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Nesta reportagem da Série “Meu Trabalho em Casa”, conheça a história de George Gomes, que já foi estagiário do Judiciário e há 18 anos se dedica à area de Tecnologia da Informação

Quem um dia trabalhou fazendo capas de processo à mão e elaborando fichários, para acompanhar o andamento de cada nova ação que chegava à 4ª Vara de Execução Fiscal de Fortaleza, tem achado incrível a experiência de ver o Judiciário cearense funcionando de forma remota (a distância). Em 1996, quando era estagiário, George Gomes Pereira não imaginava que a tecnologia possibilitaria tantas transformações no funcionamento do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), nem tinha em mente que participaria diretamente dessas mudanças.

“Só consigo me emocionar profundamente e sentir orgulho e gratidão por ter a oportunidade de trabalhar com pessoas incríveis e por ver este grandioso resultado. Se em 1996 me contassem que, em 2020, estaríamos com nossas rotinas de trabalho quase que em sua totalidade em meio eletrônico, com acervo digitalizado, e que em poucos dias estaríamos todos em TeleTrabalho, eu acho que não conseguiria acreditar.”

A carreira como servidor efetivo teve início em 2002, após aprovação em concurso público. Naquela época, ele foi designado para o Departamento de Informática, onde também já havia estagiado. Mas foi só em 2010, quando participou do grupo que deu início à modernização do TJCE, que George começou a ter contato com o processo virtual.

“O desembargador Washington Araújo [atual presidente do Tribunal] era um dos juízes do Grupo Gestor de Magistrados, responsável pela implantação do processo eletrônico na Comarca de Fortaleza. Quis o destino que ele fosse o presidente a concluir, de forma arrojada, a implantação do processo eletrônico em todas as unidades do Estado e a promover a digitalização do acervo, já em fase de finalização. Sem isso, não poderíamos trabalhar em casa”, ressalta George, que atualmente é supervisor operacional do serviço da Central de Atendimento em Tecnologia da Informação (Cati).

Em casa, o servidor encontra o apoio da esposa. “Ela tem se desdobrado para que eu possa estar dedicado e disponível ao Judiciário, e assim tenho conseguido executar praticamente todas as atividades que fazia presencialmente, mas tenho lavado pratos como nunca na vida.”

Bem-humorado, o servidor conta ainda com outro ajudante mais do que especial, o pequeno João Pedro. “Amo muito meu filho e ele passa o tempo todo querendo ‘trabalhar’ comigo.”

A função que desempenha tem sido essencial para que ocorra o funcionamento remoto das atividades do TJCE. Ele é responsável por acompanhar o funcionamento da Cati, que atua 24h, todos os dias da semana, para dar suporte a magistrados, servidores, colaboradores e estagiários do Tribunal, além do público externo.

“A quantidade de atendimentos aumentou de forma expressiva e abrupta. Posso garantir que todas as pessoas envolvidas na Cati, na Gerência de Informática e na Secretaria de Tecnologia da Informação dedicam o seu melhor, inclusive aos sábados, domingos e feriados, para atender com qualidade aos nossos usuários e às necessidades do TJCE. Sou um servidor muito orgulhoso porque faço parte dessa equipe”, conclui.

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