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Campanha incentiva servidoras a serem “madrinhas” de crianças acolhidas em abrigos

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Durante o mês de maio, servidoras e esposas ou companheiras de servidores das instituições que compõem o Sistema de Justiça (Poder Judiciário, Defensoria Pública e Ministério Público) poderão viver a experiência de serem “madrinhas por um dia” de crianças e adolescentes em situação de acolhimento. Essa é a proposta da campanha “Uma vez…madrinha”, que visa incentivar servidoras a realizarem visitas a abrigos e, em alguns casos, até levarem o “afilhado” ou “afilhada” provisórios para passeio ou fim de semana de lazer.
A expectativa é que, a partir dessa experiência inicial, possa haver novas adesões ao Programa de Apadrinhamento Afetivo, que visa possibilitar a essas crianças desfrutar de convivência familiar e comunitária, estimulando a formação de vínculos afetivos. “Aproveitamos o mês dedicado às mães para lançar essa campanha e incentivar as servidoras a conhecerem melhor o Programa de Apadrinhamento e se sensibilizarem para, quem sabe, se tornarem madrinhas e padrinhos permanentes”, explicou o promotor de Justiça do Programa de Apadrinhamento, Dairton Costa de Oliveira, durante encontro para divulgação da campanha, nessa quinta-feira (11/05), no Fórum Clóvis Beviláqua. Na quarta-feira (10), o evento ocorreu na sede do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), no Cambeba.
Poderão ser apadrinhadas – tanto na campanha “Uma vez…madrinha” quanto no Programa de Apadrinhamento Afetivo – crianças maiores de sete anos de idade ou, independente da faixa etária, que apresentarem algum tipo de deficiência ou forem ligadas a grupos de irmãos que também estão em situação de acolhimento. Esse é o perfil das crianças que têm maior dificuldade de encontrar pretendentes à adoção e, por isso, acabam ficando muito tempo dentro dos abrigos. “Precisamos, em primeiro lugar, tirar essas crianças da invisibilidade, para que a sociedade conheça a realidade delas e se sensibilize com essa situação. O apadrinhamento permite a pessoas que, por algum motivo, não tenham interesse ou condições de adotar, possam ser um referencial de família para essas crianças, o que é fundamental para o desenvolvimento delas”, explicou o promotor.
As servidoras que tiverem interesse em participar da campanha “Uma vez…madrinha” deverão entrar em contato, durante este mês, com a Divisão de Procedimentos Administrativos e Judiciais do Juizado da Infância e Juventude, por meio dos telefones (85) 3278.1062 e 3278.7684 ou o e-mail apadrinhamento@tjce.jus.br.
Já o cadastro para o Programa de Apadrinhamento Afetivo pode ser feito durante todo o ano e exige a apresentação dos seguintes documentos: identidade e CPF; declaração de idoneidade moral; comprovante de residência; certidão negativa de antecedentes criminais e cíveis; atestado médico; certidão de casamento (caso possua). Além disso, os candidatos deverão passar por um estudo psicossocial. Podem participar homens e mulheres acima de 25 anos, que não respondam criminalmente a inquérito ou processo judicial e tenham boas condições de saúde física e mental.