16.12.09
O advogado de defesa de Lara Franca Rocha, acusada de ter provocado um incêndio e matar a mãe adotiva, sustentou, durante o julgamento na tarde de ontem 3ª.feira , que o crime não foi premeditado e que Lara não atentou contra a vida da mãe. Cristian Abreu Duarte disse acreditar que Lara será absolvida. O clima esteve tenso entre a promotoria e a defesa de Lara.
O julgamento teve início às 13h:00 desta 3ª.feira (15/12). O julgamento da estudante está sendo presidido pelo titular da 3ª Vara do Júri, juiz José de Castro Andrade, e deve terminar somente após as 22 horas desta 3ª.feira, de acordo com a previsão dos advogados de defesa, Cristian Duarte e Alexandre Batista, e dos responsáveis pela acusação, os promotores Humberto Ibiapina, Joseana França e o assistente Nazareno Saraiva.
Durante seu depoimento, Lara não respondeu a nenhuma pergunta do Ministério Público e insinuou para o juiz que a mãe adotiva cometeu suicídio.
Cinco testemunhas de acusação já prestaram depoimento: dois peritos do Instituto de Criminalística, uma amiga da mãe de Lara, o frentista do posto onde a gasolina foi comprada e o rapaz que socorreu a vítima.
O crime ocorreu em julho de 2008, no Bairro de Fátima, na residência em que Lara vivia com sua mãe aditiva, Iracema Carvalho Lima, de 78 anos. A estudante teria derramado gasolina e ateado fogo no apartamento. Iracema chegou a ser socorrida e levada para o Instituto Doutor José Frota (IJF), mas não resistiu às diversas queimaduras e faleceu.