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Acusado de matar desafeto é condenado a 20 anos de prisão

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O Conselho de Sentença do 3º Tribunal do Júri da Comarca de Fortaleza condenou Carlos Alberto Brasilino da Silva a 20 anos e três meses de reclusão, em regime inicialmente fechado. O réu é acusado da morte de Wagner Barbosa do Nascimento, da tentativa de homicídio contra J.R.H.S. e da lesão corporal contra A.K.S.L.

O julgamento, realizado nessa terça-feira (23/10), foi presidido pelo juiz José de Castro Andrade. Os jurados acataram a tese da acusação e condenaram o réu por homicídio e tentativa de homicídio duplamente qualificados (motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima), além de lesão corporal.

Os crimes ocorreram no dia 25 de julho de 2004, por volta das 16h, na Travessa São Paulo, bairro da Serrinha, em Fortaleza. De acordo com o Ministério Público do Ceará (MP/CE), Wagner Barbosa e J.R.H.S. teriam se encontrado, em um bar, com o acusado e dois amigos, Francisco Vagner Almeida da Silva e Ronaldo Evangelista Paixão Cavalcante.

Depois que as vítimas saíram do local, foram perseguidas por Carlos Alberto e pelos dois homens. Wagner Barbosa foi baleado e não resistiu aos ferimentos. J.R.H.S. também foi atingido, mas conseguiu sobreviver.

Ainda segundo o MP/CE, os acusados foram à casa de J.R.H.S. e atiraram em A.K.S.L. Em depoimento, os três alegaram legítima defesa. Afirmaram que as vítimas tentaram atirar neles primeiro. Conforme o Ministério Público, havia uma rixa antiga. Isso porque Wagner Barbosa teria tentado assinar Carlos Alberto.

Em julho de 2007, Carlos Alberto foi condenado a 12 anos de prisão, no regime inicialmente fechado, por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e uso de recurso que dificulte a defesa), além de duas lesões corporais. O Ministério Público recorreu da decisão.

Em novembro de 2009, a 2ª Câmara Criminal determinou novo julgamento. Francisco Vagner Almeida e Ronaldo Evangelista foram condenados, respectivamente, a 23 e 25 anos de prisão, em regime fechado.