A audiência para ouvir 13 dos 16 acusados de sequestrar um estudante na Aldeota foi adiada para o próximo dia 26 de março, às 13 horas. Marcada para esta sexta-feira (12/03), o interrogatório não se realizou a pedido dos advogados dos acusados.
A defesa dos réus alegou que a audiência não poderia acontecer porque um dos advogados não compareceu à sessão e, além disso, um réu passou mal e não poderia ser ouvido. Argumentou ainda que a presença de policiais armados e com detector de metais na entrada da 12ª Vara Criminal do Fórum Clóvis Beviláqua estaria “gerando constrangimentos”.
A titular da vara, juíza Maria Ilna Lima de Castro, acatou o pedido, mas informou que vai enviar um ofício à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-CE) para que seja designado um substituto. Essa medida tem como objetivo suprir uma possível ausência da defesa na próxima audiência, a fim de evitar novos adiamentos.
Já a promotora titular da 12ª Vara Criminal, Edna Lopes Costa da Matta, afirmou que pediu a transferência do réu, que teria passado mal pela segunda audiência seguida, para outra unidade prisional com vigilância permanente. Isso porque ele contou que o mal estar foi provocado por cinco compridos de um medicamento de uso controlado que havia tomado.
Processo
O interrogatório dos 13 réus, já que três estão foragidos, será a última audiência do processo que investiga o sequestro de um estudante de 17 anos em uma escola da Aldeota. Concluída a audiência, haverá a fase de diligências e dos memoriais, em que acusação e defesa terão o prazo de cinco dias para se manifestar. Após essas etapas, a titular da 12ª Vara Criminal proferirá a sentença.