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Frentista reconhece a acusada do crime

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Polícia Pág. 16 20.08.2009
Às vésperas do julgamento da universitária Lara França da Rocha, 21, acusada de ter provocado, intencionalmente, o incêndio em sua residência, no dia 23 de julho do ano passado, o que resultou na morte de sua mãe adotiva, a aposentada Iracema Carvalho Lima, 78, surge uma nova pista no caso. Uma pessoa considerada testemunha-chave, que não tinha sido identificada até pouco tempo atrás, prestou depoimento à Polícia e contou detalhes do dia em que Lara comprou a gasolina utilizada para provocar o incêndio.
A testemunha é um frentista, cujos nome e endereço de seu local de trabalho estão sendo preservados. A testemunha conta que a garota esteve no posto por volta de uma hora da madrugada para comprar gasolina.
“Eu estava serviço no posto quando chegou uma jovem bem aparentada, usando óculos, corpo franzino, estatura mediana, cabelo chanel, aparentando ter entre 18 e 20 anos, pedindo um saco plástico para colocar gasolina. Perguntei quando seria a capacidade de gasolina e ela respondeu que eram só dois litros”, disse o frentista, em depoimento ao delegado Munguba Neto, no 4ºDP (Pio XII).
A testemunha contou que a jovem pagou a gasolina com R$10,00 e recebeu R$4,00 de troco. “Observei ela andando e pensei que o carro dela estava próximo de lá. Mas ela prosseguiu a pé”, disse. O frentista relatou à Polícia que posteriormente, assistindo a um programa policial na TV, reconheceu Lara Rocha como a garota que comprara o combustível. Na delegacia, voltou a reconhecê-la por fotografia. A ida de Lara ao posto teria ocorrido na véspera do incêndio, ocorrido no dia 23 de julho de 2008, às 4h30. Para Munguba, o depoimento do frentista era “o que faltava na investigação.” O documento foi encaminhado à Justiça.