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Dia das Mães: Quando as crianças iniciam a vida escolar

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Encerrando a série de matérias em homenagem ao Dia das Mães, publicamos relatos de servidoras que têm filhos estudando na creche do Judiciário cearense. A instituição tem sido o porto seguro das mães, principalmente quando precisam, pela primeira vez, se afastar dos pequenos para retornarem ao trabalho. “O que mais me tranquiliza é que os profissionais são muito competentes e dedicados”, elogia a analista Mônica Feitosa
Uma preocupação recorrente das mães é o início da vida escolar dos filhos, quando ocorre o primeiro afastamento dos pais. As crianças saem do cuidado integral que têm em casa e passam a conviver com pessoas fora do círculo familiar. Nesse momento, a qualidade da escola e de seus profissionais são fundamentais para a tranquilidade das mães. Sensível a essa realidade, o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) mantém, há 16 anos, a Creche Escola do Poder Judiciário que beneficia dependentes de servidores e magistrados.
Para a analista judiciária Mônica Feitosa, lotada no Gabinete do desembargador Paulo Airton Albuquerque Filho, a instituição de ensino realiza um trabalho essencial. “Ajuda muito saber que, enquanto trabalhamos, elas [crianças] estão aqui sendo bem cuidadas”, disse.
A servidora contou que quando a filha Amanda, então com dois anos e três meses iniciou na creche, profissionais realizaram um trabalho para facilitar a adaptação à nova realidade. “Ela, por ser filha única, tínhamos preocupação, mas isso foi muito bem trabalhado na creche. Sempre foi muito bem acolhida”, relatou a mãe da menina, que hoje está com quatro anos. Mônica destaca ainda como ponto principal a atuação dos educadores. “O que mais me tranquiliza é que os profissionais são muito competentes e dedicados”, reconhece.
A servidora Ivanda Alves, lotada na 6ª Vara Criminal do Fórum Clóvis Beviláqua, também ressalta a atuação das professoras no começo da vida escolar de Luísa, atualmente com cinco anos e que frequenta a creche desde os dois. “Elas têm um cuidado muito especial”, afirma.
“Temos uma preocupação no início porque é o primeiro momento em que as crianças ficam longe dos pais, mas sempre senti segurança, por isso fiquei tranquila. Temos um retorno constante da escola”, relata Ivanda, que diz procurar seguir as orientações dadas pela professoras. “Conforme elas indicam, eu sigo”.
Já para Angélica de Castro Oliveira, esposa de servidor, o início da idade escolar de Andreia, com dois anos e que ingressou na creche ainda em 2016, foi cercado de ansiedade. “O primeiro dia foi emocionante e tenso por causa do afastamento”, disse.
Mas, segundo ela, com o passar do tempo a tensão acabou. Sinto muita confiança no trabalho realizado aqui, assim como os outros pais também me passam bastante segurança no que comentam”. “Apoio muito a maneira como eles trabalham”, fala a mãe, aliviada. Outro aspecto relevante, segundo ela, é a proximidade de todos, o que leva a um ambiente harmonioso. “Todos se conhecem e isso gera laços de amizades entre alunos, pais e funcionários da instituição”.
DE OLHO NO EDITAL
A Creche Escola do Poder Judiciário foi fundada há 16 anos e atualmente conta com oito professoras e oito auxiliares. Beneficia 110 crianças, dependentes de servidores e magistrados. A faixa etária dos alunos é de um ano e oito meses a cinco anos. As turmas vão do Infantil II ao V.
Os interessados em colocar os filhos para estudar na instituição devem ficar atentos ao edital que é publicado no Diário da Justiça, no segundo semestre de cada ano, com o total de vagas disponíveis. A mensalidade cobrada por aluno é de R$ 120,58.
O estabelecimento funciona na rua Roberto Silva, nº 70, bairro Edson Queiroz, ao lado da Escola Superior da Magistratura do Ceará (Esmec). O telefone de contato é (85)3273.1479.