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Deputado Dedé Teixeira contesta decisão da Justiça que proíbe Carnaval em Aracati

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03.02.2011
Para o deputado do PT, o Carnaval não compromete o setor da saúde. Já Heitor Férrer questionou: “Se Aracati não tem recurso para tratar da saúde porque terá recursos para tratar do Carnaval?”
O deputado Dedé Texeira (PT) contestou, na sessão plenária de ontem, 4a.feira (02/03), a determinação da Justiça que proíbe que a Prefeitura de Aracati, no Litoral Leste, gaste com qualquer festividade este ano, inclusive o Carnaval, até a regularização do Sistema Municipal de Saúde do município.
De acordo com o deputado, a decisão vai prejudicar, além da tradição local, a geração de renda do município, que se aquece no período.
“Concordo com a medida pelo alerta que a juíza dá a esta questão, mas ao mesmo tempo a repudio, afinal este é um dos principais carnavais do Brasil”, disse ele. O deputado pontuou, ainda, que a festa é um evento consolidado na cidade e a cada ano se intensifica mais.
Para o petista, o Carnaval não compromete o setor da saúde. “Peço que o governo se sensibilize em garantir o Carnaval e resolva o problema de saúde. É necessária a busca de parcerias e instrumentos para viabilizar o problema deste setor”, afirmou.
Em aparte, a deputa Fernanda Pessoa (PR) chamou a atenção para o aumento da quantidade de pessoas em Aracati e para a necessidade de que o sistema de saúde esteja estruturado para atender a demanda.
Para Moésio Loiola (PSDB), a determinação judicial foi uma atitude respeitosa com o setor público. “Concordo com a realização do Carnaval, mas é importante que a festa se sustente só”, disse.
O deputado Heitor Férrer (PDT) questionou a administração do município: “se Aracati não tem recurso para tratar da saúde porque terá recursos para tratar do Carnaval?”.
O último aparte foi feito pelo deputado Welington Landim (PSB). Para ele, a medida foi importante para ressaltar a importância de determinadas prioridades, como é o caso da saúde. Contudo, “não se pode, proibir o Carnaval faltando 24 horas para o início da festa”, ponderou.
Fonte: O Povo