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Coordenadoria da Infância e da Juventude do TJCE vista três unidades de acolhimento

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A Coordenadoria da Infância e da Juventude (CIJ) do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) e entidades parceiras realizaram, nesta segunda-feira (18/10), audiências concentradas em três unidades de acolhimento, localizadas em Fortaleza.
As audiências concentradas começaram na Nossa Casa, no bairro Tancredo Neves. Nessa instituição, foi verificada a situação de 15 adolescentes, com idade entre 12 e 18 anos incompletos. Segundo a assistente social, Linda Taumaturgo, além de estudar, os jovens também participam de projetos em parceria com o Governo do Estado.
A segunda unidade de acolhimento visitada foi a Associação Comunitária Ajuda Mútua do Pirambu (Acamp). A casa acolhe cinco adolescentes do sexo feminino, com idade de 13 a 18 anos. Segundo Ana Paula Costa, assistente social, todas as garotas estudam e têm acompanhamento de seis profissionais, entre educadores sociais e psicólogos.
Por último, o trabalho foi realizado na Casa Betânia, na Barra do Ceará, que acolhe adolescentes grávidas e crianças nascidas no local. Duas adolescentes, de 15 e 16 anos, com seus filhos estão na casa. A irmã Poliana de Almeida Barbosa, coordenadora da unidade, afirmou que as jovens são acompanhadas em clínicas e consultórios mantidos pela Associação e Instituto Missionárias Camilianas Maria Mãe da Vida. “Esperamos que essa visita nos ajude, pois a nossa maior preocupação é com o futuro delas”, disse.
Os membros da CIJ e a juíza Alda Maria Holanda Leite, titular da 3ª Vara da Infância e da Juventude de Fortaleza, foram acompanhados por representantes da Defensoria Pública, do Ministério Público, da Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Social do Estado, da Habitafor e das Secretarias de Saúde do Estado e do Município de Fortaleza.
Conforme dados da CIJ, 22 unidades já foram visitadas sob a coordenação do desembargador Francisco Gurgel Holanda, no período de cerca de três meses. Segundo o desembargador, as audiências, recomendadas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), têm como objetivo principal analisar a situação pessoal e processual dos acolhidos, bem como verificar o espaço físico das instituições.
A última audiência será realizada na próxima semana na Casa Abrigo, localizada no bairro Cidade dos Funcionários, onde estão cerca de 80 crianças e adolescentes. “Com o encerramento das visitas, poderemos divulgar com mais detalhes a situação geral das unidades em Fortaleza”, informou.
O desembargador Francisco Gurgel Holanda disse também que após cada visita, começa o trabalho de análise dos dados obtidos nas audiências concentradas. O relatório final a ser enviado para o CNJ, conterá dados como o número de entidades visitadas, a quantidade de crianças e adolescentes atendidos, parcerias firmadas e resoluções obtidas durante os encontros.