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71 exames de DNA são realizados no primeiro dia de mutirão no Fórum

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Os problemas de saúde de C.F.V., de cinco anos, fizeram com que a mãe, R.F.V., procurasse a Justiça com uma ação de reconhecimento de paternidade, em 2008. ?Quando ele tinha três anos, começou a apresentar problemas de saúde. E eu, que trabalhava em casa de família, não tinha dinheiro nem tempo para cuidar dele. Foi aí que eu resolvi entrar com o processo para que o pai me ajudasse?, conta a mãe.
A mãe, o filho e B.S., então, vieram ao Fórum Clóvis Beviláqua nesta segunda-feira (03/05) para participar do primeiro dia do mutirão “A Justiça se preocupa com você ? Diga sim à Conciliação”. Os três coletaram material genético para fazer o exame de DNA que vai resolver o impasse. ?Eu tentei o reconhecimento da paternidade de forma amigável, mas ele (B.S.) sempre dizia que o filho não era dele. E meu filho sempre reclama que os colegas têm pai e ele, não. Achei muito bom fazer esse teste logo porque meu filho já vai fazer seis anos em junho?, completa R.F.V..
Assim como eles, A.B.S., o filho A.K.S., e D.M.S. se submeteram à coleta de material genético para que seja realizado o exame de DNA. De acordo com a mãe, que cria o filho de quatro anos sozinha, D.M.S. não quis aceitar a proposta de reconhecimento voluntário feita pela conciliadora, mas, com o exame, cujo resultado sai em 60 dias, o processo será extinto.
Já M.D.C., que é mãe de F.G.C. de seis anos, teve o problema resolvido neste primeiro dia do mutirão “A Justiça se preocupa com você ? Diga sim à Conciliação”. Isso porque ela e F.G.S. entraram em acordo na audiência de conciliação ao optar pelo reconhecimento de paternidade voluntário, ou seja, sem a realização de exame de DNA.
Primeiro dia de mutirão
Neste primeiro dia de mutirão, foram realizados 71 exames de DNA nas três tendas montadas para coleta de material genético sob a responsabilidade da equipe do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).
?O comparecimento das partes foi muito bom e o número de exames realizados mostra o sucesso absoluto que foi este primeiro dia de mutirão. Isso porque, além dos exames, há casos em que houve reconhecimento voluntário de paternidade?, avalia o juiz Francisco Bezerra Cavalcante, coordenador do Grupo de Auxílio para Redução do Congestionamento de Processos Judiciais da Comarca de Fortaleza, responsável pelo mutirão “A Justiça se preocupa com você ? Diga sim à Conciliação”.
O evento acontecerá durante três semanas de maio: de 3 a 7, com 1.400 audiências de reconhecimento de paternidade das Varas de Família; de 10 a 14, com 3.700 audiências com processos que envolvem multas de trânsito das Varas de Execuções Fiscais; e de 24 a 28 de maio, com 850 audiências de ações de interdição, que tramitam nas Varas de Família.